Frederico Paes lembra que este ano, devido ao preço bom do etanol, a safra será alcooleira. foto Divulgação
A usina está instalada em Campos dos Goytacazes, na Região Norte Fluminense, e a previsão para a safra 2022/23 é de gerar entre 350 a 400 milhões de reais, e em torno de três mil empregos diretos (contratados pela Coagro), além de outros contratados por empresas parceiras e fornecedores de cana (cerca de duas mil pessoas).
“Este ano, acreditamos que teremos uma safra mais longa; isso representa mais um mês de salário, 13º e férias para o colaborador“, avalia o presidente da Cooperativa e vice- prefeito de Campos, Frederico Paes; ele lembra que, este ano, devido ao preço bom do etanol, a safra será alcooleira.
Segundo Frederico, 70% dos recursos previstos são pagos ao produtor de cana. “Isso é dinheiro que fica na nessa terra; o restante usamos, grande parte. com folha de pagamento da indústria, do pessoal agrícola; então, recurso também que fica na nossa região”.
Na opinião do presidente, tanto a geração de emprego, quanto de renda são impostos para o Estado do Rio; “a partir o próximo ano, a usina Paraiso, em Tocos irá voltar a moer”, adianta, acrescentando: “estamos investindo no parque industrial, para transformar o Paraíso - vamos acelerar bastante a reforma da usina para em junho ou maio, que vem ela esteja moendo”.
De acordo ainda com Frederico, “é importante também destacar que todas as canas estão sendo plantadas para o plantio mecanizado, ou seja, sem queima, colheita com cana crua”. O início da safra na Coagro foi marcada com uma missa em ação de graças no pátio da usina.
O governador do Rio, Cláudio Castro participou do ato (que no ano passado não foi realizado por causa da pandemia da Covid-19), além dos prefeitos Wladimir Garotinho (Campos) e Washington Reis (Duque de Caxias), vereadores, várias outras autoridades, funcionários da usina e produtores rurais do Norte/Noroeste Fluminense.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.