A captação de órgãos realizada no HFM tem contribuído para aumento nos casos de transplantes Foto César Ferreira/Secom
Visando ampliar o número, considerado expressivo, representantes do HFM, Fundação Municipal de Saúde (FMS) e Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Rio de Janeiro (INTO-RJ) se reuniram recentemente, em Campos, para colocar em prática o projeto que visa transformar o hospital em polo satélite para captação de órgãos, na região.
O Ferreira vem recebendo investimentos para oferecer atendimento cada vez melhor à população e condições de trabalho para os servidores; o diretor administrativo (que também é superintendente de Gestão e Planejamento da FMS), Gilberto Nunes, ressalta que, além do processo de modernização de equipamentos, o foco é ampliar ainda mais os serviços do Hospital Ferreira Machado para atender cada vez melhor a população.
“Nós vamos viabilizar a ampliação da captação de órgãos possibilitando, assim, mais esperança para as pessoas que aguardam ansiosamente nas filas de espera por doações”, adianta, o diretor, acrescentando: “dessa forma, o hospital vem ratificando seu papel perante a sociedade, não só nos atendimentos de urgência e emergência, mas também proporcionando a chance de uma nova vida para aqueles que esperam por transplantes”.
“Os investimentos realizados de forma ampla, em tecnologia e em infraestrutura, possibilitarão o Hospital Ferreira Machado a se consolidar como polo no estado”, assinala Gilberto Nunes, avaliando que “o aporte desses recursos possibilitou muito mais qualidade e agora pode resultar em algo que não dá para mensurar, que é devolver a visão a uma pessoa”.
De acordo com a enfermeira do Into, Mônica Nunes, o Programa Estadual de Transplantes do Rio de Janeiro (PET-RJ) registra mais de 3.300 pacientes inscritos no cadastro aguardando transplantes de córneas.
Mônica resume que a proposta do HFM é contribuir para o aumento no número de córneas captadas e ofertadas pelo estado “e, dessa forma, ajudar na redução da angústia de pacientes que necessitam de transplantes e familiares que torcem por uma menor espera”.
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