O gambá apresenta hábitos noturnos, não é consiferado violento, mas transmite algumas doenças Foto Divulgação
“Atualmente estamos em quatro componentes”, diz o coordenador do GAM, Ralph Leandro, explicando: “temos percebido, nos últimos meses, um aumento em torno de 50% no número de resgates de animais silvestres em nossa cidade, principalmente tamanduás mirins, que quase não apareciam em Campos, e que hoje tem surgido com mais frequência na área urbana”.
Ralph Leandro destaca que um dos atendimentos, feito no primeiro semestre deste ano, chamou a atenção: “nós realizamos o resgate de dois ratões do banhado, espécie de roedores semiaquáticos e herbívoros, à margem da BR-101, em Guarus, que é uma espécie invasora muito danosa ao meio ambiente”.
Os animais tiveram de ser mantidos presos, pelo fato de não pertencerem ao bioma local, além de serem raros na região Sudeste; o coordenador assinala: “de lá, nós encaminhamos os animais para o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (Nupem), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em Macaé”.
De todos os resgatados, o gambá é o mais conhecido mo Morte/Noroeste Fluminense; é um animal que apresenta hábitos noturnos, geralmente observado dormindo em buracos, como ocos de troncos de árvores; trata-se de um mamífero semelhante ao corpo de um roedor, de focinho alongado, orelhas e cauda desenvolvidas preênsil.
O gambá se assemelha a um rato grande, não é considerado animal violento, mas requer alguns cuidados, porque, quando acuado arreganha os dentes e elimina uma secreção fétida, como forma de defesa. É sua forma de defesa; também pode transmitir doenças como raiva, leptospirose e verminoses.
A orientação a quem encontrar algum animal silvestre em área urbana de Campos é entrar em contato com o Grupamento Ambiental da Guarda Civil pelo telefone (22) 98175-0758, informar a localização e, se possível, a espécie de animal; as equipes imediatamente farão os resgates e devolverão os silvestres aos habitats naturais.
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