Mesmo com o corpo estendido e a chegada da polícia, muita gente continuou a comemoração Foto ClickCampos/Divulgação

Campos – As comemorações pelo título da Libertadores, pelo Flamengo foi marcado por duas mortes a tiros, na noite deste sábado (29), na Avenida Pelinca, considerada zona nobre de Campos dos Goytacazes, ao Norte do Estado do Rio de Janeiro; a polícia ainda não sabe a motivação, mas há algumas versões ouvidas no local.
As vítimas fatais foram Marcelo Caetano de Andrade (37 anos), cujo apelido era Mineiro, trabalhava numa loja de extintores e era morador do Parque Presidente Vargas, em Guarus, Campos; a outra, Myrella Sofia Santiago Marinho, tinha 12 anos e residia no Parque São Matheus, em Guarus.
Marcelo morreu no local, enquanto a adolescente (com um tiro na cabeça) chegou a ser socorrida para o Hospital Ferreira Machado, porém veio a falecer na madrugada deste domingo (30; quanto à terceira vítima, Kauam Borges, de 19 anos, morador do Parque Leopoldina, atingido no tórax, continua em estado grave.
O fato aconteceu próximo a um posto de combustível, onde todos estariam comemorando a conquista do Flamengo; muitos chegaram a confundir o barulho dos tiros com o dos fogos; o Corpo de Bombeiros foi acionado e teve dificuldades para chegar ao local, devido ao grande número de pessoas; mas, imediatamente, levou a adolescente e o jovem para o hospital, após constatar que Marcelo já estava morto.
A polícia ainda não tem informação sobre motivação, embora já tenha p nome de um suspeito dos disparos, que está sendo procurado. De acordo com o setor de Comunicação do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), a vítima que se encontra internada tem apelido de “Preá”.
No local, os policiais anotaram duas versões: “a primeira dá conta de que ocorreu uma briga próximo a uma loja de xerox, onde alguém não identificado efetuou vários disparos de arma de fogo e as vítimas possivelmente foram vítimas de bala perdida”; a outra versão diz que “o acusado (não identificado) intencionalmente efetuou um disparo na cabeça da adolescente e de Marcelo”.
Ao fazer levantamento do local e das imediações, os policiais observaram que uma câmera de vigilância próxima pode ter registrado o crime. Mesmo com o corpo estendido e coberto por um plástico preto, as comemorações continuaram; a perícia, logo depois, providenciou a remoção e o fato foi registrado na 134ª Delegacia de Polícia do Centro, que já está procedendo às investigações.