Além da dengue, o Aedes aegypti transmite chikungunia, febre amarela e zika vírus Foto Secom/Estado
Pelo quadro apresentado, até agora, foram registrados 4.178 casos somente neste, dos quais, 1.672 notificados na capital, que tem taxa de transmissão de 24,8 por 100 mil habitantes. “Quando esse índice ultrapassa 300 por 100 mil habitantes, considera-se um cenário de alta transmissão, ou epidemia”, assinala a secretaria.
É o caso do Noroeste Fluminense, cuja taxa de incidência é apontada como a mais alta do estado (com 248 casos por 100 mil habitantes); a Região Norte vem em segundo (com 48 casos por 100 mil habitantes) e onde está localizado Carapebus, com índice maior que 300. Embora o governo municipal esteja desenvolvendo ações de combate ao Aedes aegypti, o apelo do Estado é que “a população” faça a parte dela”.
Em postagem no portal oficial do governo, a secretaria estadual reforça (em um “alerta geral”) a importância da prevenção: “é necessário que a população não se esqueça dos cuidados em casa, como limpar e esvaziar os pratos dos vasos de plantas, manter as caixas d’água, cisternas e outros recipientes de armazenamento d’água bem fechados”.
Também é apontado como fundamental, evitar deixar garrafas e pneus em locais onde possam acumular água, entre outras medidas que possam contribuir para que o mosquito (também transmissor da chikungunia, febre amarela e zika vírus) não prolifere; “dez minutos por semana dedicados a evitar a dengue podem salvar vidas”, resume a secretaria.
O recente boletim epidemiológico de dengue de 2022 compara as semanas epidemiológicas 01 a 19 (08.05 a 14.05) dos anos de 2020, 2021 e 2022, e mostra que, em relação a 2020, o aumento atingiu 20,5% nos casos registrados. O secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, alerta que não se pode descuidar da dengue.
“Precisamos ficar atentos para que não tenhamos uma epidemia em todo o estado no final deste ano, início do ano que vem; e a hora de agir é agora”, orienta o secretário, enfatizando: “o mosquito da dengue vive principalmente dentro das nossas casas, por isso é tão importante que todos dediquem 10 minutos por semana para combater os focos”.
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