Técnicos do Programa de Melhoramento Genético da Cana visitaram Carapebus Foto Kaná Manhães/Secom

Carapebus - A Secretaria de Agricultura. Abastecimento e Pesca de Carapebus (RJ) busca alternativas, visando melhorar a produção agrícola do município, atualmente em somente 2%, uma das saídas é convênio com foco no Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar.
As articulações já foram iniciadas, entre o secretário Vagner Barcelos e técnicos do Programa, que estiveram em Carapebus no último dia sete, buscando informações sobre um possível convênio que ajude a melhorar o plantio e permita o crescimento do setor.
Postagem, no portal oficial da prefeitura explica que o Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar faz parte da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
“Com o estabelecimento de um convênio com o município, o Programa iniciará um experimento, que irá possibilitar a descoberta de qual variedade de cana-de-açúcar deve ser cultivada de acordo com as especificações de clima e solo do município de Carapebus”, resume a nota.
O coordenador do Programa, William Pereira, aponta que o tempo médio do experimento é de três anos; “com acompanhamento técnico e também capacitações, será possível identificar qual variedade de cana-de-açúcar melhor se adapta às condições do município e, durante esse período, estimular a produção, uma vez que o convênio permite que a Prefeitura licencie a utilização das sementes”, resume.
O secretário Vagner Barcelos destaca que, no caso de Carapebus, onde a produção média, de acordo com o levantamento feito pela Secretaria de Agricultura é de 70 toneladas, com a variedade certa, seria possível ampliar essa produção em mais de 70%.
Vagner lembra que já foram testadas várias culturas que não vingaram, porque em Carapebus chove pouco, e que por isso estão sendo buscadas novas variedades; “a gente quer que a economia do município não seja só gerada pelo petróleo, mas também pela agropecuária, mas hoje em dia, na área, temos apenas a produção de leite, que ainda tem alguma força”, acrescenta.