Esses relacionamentos, na maioria das vezes, não têm reciprocidade. São pessoas (podem ser familiares) que usam e abusam da sua generosidade, do seu coração aberto, da sua bondade e solidariedade
Arte Atila Nunes 12 junho.jpg - Arte Paulo Márcio
Arte Atila Nunes 12 junho.jpgArte Paulo Márcio
Por Átila Nunes
Alguma dúvida que têm relacionamentos que fazem mal? Mal para a mente, mal até para o corpo. Eles podem ser do tipo dependente, aquele em que alguém vive ancorado o tempo todo em você, pedindo ajuda e orientação para qualquer coisa. É abusivo. Invade sua privacidade ao telefone ou pessoalmente. Não conhece os limites.
Esses relacionamentos, na maioria das vezes, não têm reciprocidade. São pessoas (podem ser familiares) que usam e abusam da sua generosidade, do seu coração aberto, da sua bondade e solidariedade. São relações que fazem mal à saúde, muito, muito mal. Primeiro, porque são influenciadas por espíritos involuídos, fingindo se importar com você, provocando-lhe tristeza, exaurindo sua energia.
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Nessas relações, alguns espíritos influenciam pessoas a assumirem o papel de vítimas, em busca de simpatia. Fingem estar preocupados com você, mas não movem uma palha para ajudar. Tornam-se verdadeiras âncoras na sua vida, imobilizando seus movimentos e minando suas energias. É o caso, também, dos que abusam de álcool e drogas, cooptados por espíritos ruins, que não escondem seu desejo de atrair outras pessoas para compartilhem de seus vícios.
Um dos relacionamentos mais destrutivos é aquele que lhe toma um tempão, contando repetidamente suas mazelas. Elas não querem conversar ou trocar ideias, e sim, querem que ouçam suas histórias, invariavelmente, repletas de desgraças. São espíritos infelizes, com imensa dificuldade de evoluir.
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O invejoso é mais fácil de reconhecer. Como a inveja é o mais estúpido dos vícios, não há uma única vantagem obtida nele. O espírito invejoso se denuncia pela adulação. Pela mediocridade (nem todo medíocre é invejoso, mas todo invejoso é medíocre). As influências de obsessores fazem com que essas relações se transformem num jogo em que o importante não é o que se ganha, mas o que você perde. Para o espírito invejoso, não basta ele ser bem sucedido; você deve fracassar.
Toda religião prega a compaixão. Dar é receber. Essa força é poderosíssima. Por isso, a necessidade de relações sadias e recíprocas, amando e sendo amado. Essa é a melhor barreira contra os espíritos negativos. Por isso, fuja de relações destrutivas, aquelas que lhe imobilizam e drenam sua energia. Esses “vampiros” energéticos podem ser até simpáticos, mas por trás dessa simpatia, existem espíritos que influenciam negativamente pessoas.
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Fique atento se os que lhe cercam trazem mais complicações do que coisas que valham a pena. Observe se certas novas amizades tentam isolar você dos demais. Identifique os que só pensam em si, no seu próprio interesse. Nos que falam mais do que ouvem. Nos que pedem mais do que dão. São espíritos abusivos e mesquinhos.
Todos nós temos “antenas” que podem captar as relações destrutivas dos influenciados por esses maus espíritos. Não se preocupe em ter muitos amigos. Ter muitos amigos é o mesmo que não ter amigos. Quando tudo corre bem, sem problemas, alguns amigos nos conhecem; na adversidade, nós conhecemos nossos amigos. Afinal, o verdadeiro amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e, mesmo assim, ainda gosta de você. Esse sim, com certeza, é a reencarnação de um espírito em franca evolução, que sabe a importância de se doar a alguém muito especial: você.
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