“À medida que passamos a ficar mais tempo em casa, o hábito de jogar se tornou mais recorrente e ganhou ainda mais espaço em nosso dia a dia. O distanciamento social se reflete no aumento de interesse em torno da experiência de jogar online, já que foi uma das poucas opções viáveis em tempos de confinamento”, disse Carlos Silva, Head de Gaming na Go Gamers, uma das parceiras da PGM 2021, ao lado de Sioux Group, Blend New Research e ESPM.
O consumo de jogos eletrônicos entre as mulheres segue crescendo. 51,5% dos jogadores brasileiros são mulheres, que dominam 62% do mercado mobile.
“O smartphone oferece o melhor custo-benefício com diversas funcionalidades e portabilidade, incluindo uma grande quantidade de jogos gratuitos que ganharam grande destaque no ano passado, como Free Fire e Among Us. Fora isso, os gamers casuais possivelmente se identificam mais com as propostas dos jogos mobile, que oferecem partidas rápidas e mais acessíveis do ponto de vista de habilidades motoras, por conta da simplicidade da interface do aparelho”, diz Silva.
Além disso, o consumo de games entre as classes C1, C2, D e E também tem aumentado, correspondendo a quase metade do total (49,7%). A pesquisa também levantou a etnia dos jogadores, 50,3% se identificou como pretos ou pardos, enquanto 46% como brancos. 22,5% dos jogadores possuem entre 20 e 24 anos e 18,6% entre 24 e 29. 85,1% dos pais afirmam que seus filhos jogam, um crescimento de 6,4% desde a última pesquisa.
“Em 2020, os pais passaram a jogar mais com os filhos, em grande parte devido ao maior tempo dentro de casa. A ascensão dos eSports também mudou a forma como os pais encaram o hobby dos filhos — não só como passatempo, mas até como opção de carreira”, esclarece Camargo.
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