Placar da votação que manteve o veto ao aumento de gratificação de praçasReprodução / TV Alerj

Com apenas duas ausências, a Assembleia Legislativa do Rio manteve a lei do Sistema de Proteção Social dos Militares do jeito que foi sancionada pelo governador Cláudio Castro — sem os 150% de gratificação aos praças e os reajustes anuais, de acordo com o índice IPCA.
Ao todo, foram 43 votos não. Entre os deputados que ajudaram a manter o veto, estão integrantes da bancada da bala, como Alexandre Knoploch (PSL), Delegado Carlos Augusto (PSD), Marcos Muller (SDD), Marcos Abrahão (Avante) e Rodrigo Amorim (PSL). 
Já a derrubada do veto uniu parlamentares que, frequentemente, votam de maneira oposta. Ao PSOL e ao PSB, da esquerda, estavam nomes como o policial civil Márcio Gualberto (PSL), e os militares Coronel Salema (PSD) e Renato Zaca (PTB), além do ex-vice-governador Luiz Paulo (Cidadania).
O PSL, aliás, foi o partido mais rachado, com cinco votos pela derrubada, três pela manutenção, e uma ausência.
Todos os secretários exonerados ficaram ao lado do governo.
Antes de o placar eletrônico ser aberto, o clima estava quente: servidores da Casa deram as costas ao líder do governo, Márcio Pacheco (PSC).