Dj Alok mantém instituto para ações socioambientaisfoto de divulgação
“Tanto no papel de entreter, de trazer alegria e arte, quanto na responsabilidade de usar de sua influência, artistas são formadores de uma nova consciência e devem ter clara noção disso”
No entanto, não é uma gincana entre quem dá mais. Apesar de alguns valores altos, a adesão de pessoas conhecidas serve como encorajador para que seus admiradores sigam o exemplo.
Dj no topo da lista:
A assessoria do Dj atualiza que com as últimas contribuições, Alok passou a figurar no topo da lista de maior doador entre as celebridades nacionais. Sua equipe informa que, com a atualização do Monitor das Doações, o acumulado desse ano está em R$3,4 milhões - destinados para projetos sociais de organizações da sociedade civil e socorro a situações emergenciais. O músico tem focado o seu apoio em ações de empreendedorismo com ênfase em jovens, mulheres e população negra, além das ações em prol das causas indígenas.
Instituto Alok
As personalidades têm a possibilidade de carimbarem os ramos aos quais preferem que sejam destinadas as suas contribuições. E nem sempre as escolhas das personalidades possuem relação direta com a sua atividade profissional.
“O artista é, como todo mundo, uma pessoa de múltiplos interesses e visões. O Instituto Alok, por exemplo, apoia projetos de microcrédito, formação de jovens em tecnologia, segurança alimentar, saúde infantil e também os ligados à arte e cultura” explica Devam Bhaskar.
Outras personalidades da lista
A modelo brasileira de projeção internacional Gisele Bündchen doou um total de R$ 1.150.000,00 para projetos ambientais voltados para a preservação dos biomais brasileiros.
A dupla Zé Neto e Cristiano destinou parte de seus R$ 998 mil para o Hospital de Base de São José do Rio Preto. O cantor Wesley Safadão fez seu último aporte de R$ 200 mil direcionado ao socorro das vítimas do temporal em Recife, ocorrido em maio deste ano, somando o seu total de doação deste ano em R$ 760 mil.
Pulamos da 54ª para ocupar a 18ª posição entre os países mais empáticos. O levantamento é do World Giving Index 2022, da organização britânica Charities Aid Foundation (CAF), representada por aqui pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social.
Pelo quinto ano consecutivo, a Indonésia se mantém no topo, seguida pelo Quênia.
Em Outubro, no país, foram mais de R$ 1 bilhão por 331 operações diferentes, sendo 207 individuais, 93 corporativas e 23 por instituições sem fins lucrativos.
Campeões estatais: BNDES e Petrobrás
No topo do ranking de doações, as empresas públicas ocupam os primeiros lugares, como o BNDES (R$ 412 milhões) e a Petrobras (R$ 280 milhões). Pela primeira vez, figura nessa lista a estatal fluminense, Cedae (70 milhões). Entre as privadas: Cargill (R$ 56 milhões), a Gerdau (40 milhões), Cacau Show (20 milhões) e Heineken (15 milhões).
“As públicas se destacam neste ano e são empresas com longa tradição em doações”, comemora João Paulo Vergueiro, diretor executivo do Monitor da Doação.
A maior parte dos valores são determinados pelos mecenas para aplicações no desenvolvimento do país, sendo que apenas 3% destinados para ações emergências, como as enchentes em Petrópolis e Recife.
Mais de 60% do total têm origem em empresas públicas, 28% em privadas, 7% em pessoas físicas e 2% em fundações e associações privadas.
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