Número de unidades lançadas de médio e alto padrão também teve crescimento de janeiro a marçoFreepik

A comercialização de novas unidades de médio e alto padrão se destacou no primeiro trimestre deste ano com crescimento de 109% na comparação com o mesmo período de 2021, somando 9.553 unidades. Já as vendas dos imóveis pelo programa Casa Verde e Amarela (CVA) tiveram queda de 9%, com 26.942 unidades. O total de comercialização dos dois segmentos no país aumentou 6,2% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2021. Ao todo, foram 36.982 negócios fechados de janeiro a março deste ano. Os dados são do levantamento realizado com 18 empresas associadas à Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
O estudo apontou ainda que os lançamentos seguiram a mesma direção de alta e cresceram 2,2% no trimestre, chegando a 26.973 novas unidades, ante as 26.380 lançadas no mesmo intervalo de 2021. Nos três primeiros meses de 2022, os novos projetos de médio e alto padrão continuaram em ampla expansão e cresceram 35,6%, com a chegada de 10.013 unidades no mercado. No mesmo período, os lançamentos do CVA totalizaram 16.960 unidades, com redução de 10%. Já no balanço dos últimos 12 meses, encerrados em março, o número de unidades lançadas subiu 20,1%, ante o mesmo período de 2021, totalizando 154.315 novos imóveis. As vendas realizadas entre abril/21 a março/22 também superaram as ocorridas no período anterior em 0,7%, com 145.735 unidades comercializadas.
Para o presidente da Abrainc, Luiz França, as vendas e os lançamentos mantiveram um bom comportamento no primeiro trimestre do ano e o mercado imobiliário segue como um dos protagonistas no processo de recuperação da economia brasileira. “O brasileiro vê a compra do imóvel como uma forma de proteger parte do patrimônio da alta inflacionária, assim como obter ganhos reais no longo prazo. Os empreendimentos atraem cada vez mais compradores e investidores, que veem maior interesse neles em relação às aplicações financeiras tradicionais”, explica o executivo.