Compradores já estão recebendo as chaves do complexo de 408 unidades que reúne moradia, trabalho e lazer na FreguesiaDivulgação

Após oito anos e vários capítulos, a história do Genesis Apartments Business & Services, na Freguesia, em Jacarepaguá, teve um final feliz. Isso porque os compradores já estão recebendo as chaves do complexo, que reúne moradia, trabalho e lazer, depois de um longo processo que teve a intermediação de uma empresa de gestão de conflitos imobiliários.
O empreendimento foi lançado em março de 2013 e tinha entrega prevista para outubro de 2015, de acordo com Felipe Ferreira, diretor da Ferrara Gestão, empresa contratada por um grupo de compradores para solucionar o conflito entre os clientes, a construtora e a instituição financeira. No entanto, a companhia responsável pelo complexo entrou em estado de insolvência (quando o devedor tem prestações a cumprir superiores aos rendimentos que recebe), não conseguindo finalizar a construção que já estava 85% avançada.
"Havia um passivo muito grande e o nosso trabalho foi colocar as partes para negociar a formação de um condomínio e encontrar uma solução jurídica e financeira para o problema. Fizemos a primeira assembleia em 2019 com cerca de 270 pessoas em mais de cinco horas de reunião. O passo seguinte foi contratar uma construtora para retomar a obra", explica Ferreira.
Porém, quando tudo parecia que estava voltando à normalidade, veio a pandemia. "Tivemos que suspender os trabalhos, o que foi, claro, mais um motivo de tristeza para os compradores. Todo esse processo conosco durou dois anos quando levaria cerca de oito meses. As obras voltaram em novembro de 2020 e agora, finalmente, estamos entregando o Genesis. A sensação é muito boa, pois depois de tantos percalços conseguimos finalizar o empreendimento e minimizar os prejuízos dos adquirentes", conta o diretor.
O arquiteto Juan Francisco Ross é pai de uma compradora do Genesis que não mora mais no Rio de Janeiro. Ele acompanhou toda a história e foi, inclusive, síndico do empreendimento durante dois anos. “Participei ativamente do processo para defender os direitos da minha filha e é um alívio saber que, finalmente, tivemos um final positivo com a entrega do imóvel”, relata Ross.