Prefeita de Saquarema Manoela Peres disse que somente nesta sexta-feira (7) irá decidir se permite ou não o Carnaval na cidade Renata Cristiane
FIRME, SEM PERDER A TERNURA
A coluna Política da Costa do Sol entrevistou com exclusividade nesta quinta-feira (6), a prefeita de Saquarema, Manoela Peres (DEM). A oportunidade serviu para ela falar sobre o ano de 2021 e os planejamentos para este ano de 2022, dentre eles o Carnaval, que está logo ali. Pode acontecer? Ou Não? Ela prometeu tomar essa decisão depois de ouvir os técnicos de epidemiologia do município. Mulher de personalidade forte, mas ao mesmo tempo doce e muito tranquila no falar, a chefe do executivo contou que 2021 foi extremamente difícil, não só pela pandemia, mas pela perda da mãe. Apesar da parte ruim, Manoela disse que foi um ano em que pôde fazer muitas coisas. Além do trabalho da saúde na pandemia - a cidade foi uma das primeiras a restringir acesso por causa da contaminação e foi uma das mais avançadas no calendário de vacinação. Ainda na área da saúde, Manoela listou os avanços da cidade, como aberturas de clínicas e inauguração de hospital que deve acontecer em breve.
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
Também frisou o trabalho social, com distribuição de renda pelo cartão Família Saquaremense às famílias em situação de vulnerabilidade, no valor de R$ 300. Manoela disse que pretende transformá-lo em moeda social. "Estamos estudando como vai ser isso". A chefe do executivo saquaremense também falou sobre o Carnaval deste ano, e que de uma reunião que vai acontecer nesta sexta (7) deve sair algum decreto. Vai depender dos dados epidemiológicos: "Antes do réveillon, estávamos tranquilos com esses números. Hoje, estão aumentando os positivados, então é preciso cuidado". E tem mais: com relação a uma auto avaliação, se deu nota 10. "Se eu não me der 10, quem vai me dar? Mas meu objetivo é melhorar a cada dia e poder, ao final da gestão, sair de cabeça erguida e aprovação maior do quando fui reeleita".
TRANSFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO
Manoela Peres garantiu que esse será um ano de transformação na educação de Saquarema. A prefeita contou que pretende informatizar as escolas da rede municipal, com computadores para os alunos, quadros de multimídia e tudo mais que possa ser feito. "E vai ter escola em horário integral também", disse. "Minha intenção é fazer com que as crianças voltem a ter prazer em voltar para a escola. Tenho dois filhos e sei como foram difíceis esses dois últimos anos, as crianças perderam a motivação para estudar". E não é só informática, não. Manoela disse que quer fazer uma escola de idiomas e colocar esporte no contraturno das aulas. A intenção, segundo a prefeita saquaremense é oferecer todas as oportunidades que os alunos de famílias mais bem estruturadas financeiramente aos alunos da rede municipal. "São ações que fazem a diferença", disse ela. Além disso, Manoela também vai incluir nessas ações de Educação duas mil bolsas para estudantes universitários, "inclusive para curso de medicina", destacou.
'MAIS UMA PESSOA PARA SOMAR’
Manu também falou um pouco sobre a ida de Anderson Moura para seu governo, que acabou de nomeá-lo como secretário de Desenvolvimento Econômico, como publicado aqui na coluna esta semana. Anderson já foi do primeiro escalão da prefeita de Araruama, Lívia de Chiquinho (PP), e nesse sentido, com muita habilidade, a prefeita não escorregou ou se deixou envolver em intrigas. Fez questão de salientar que ida dele não é uma provocação ao casal Lívia e Chiquinho da Educação, o primeiro-cavalheiro araruamense. Teceu inúmeros elogios a Lívia, "fomos eleitas juntas", e também a Chiquinho, a quem disse admirar e respeitar a bagagem política. "Anderson veio para somar. A missão dele é que consiga nos ajudar no sentido de elaborar projetos e melhorar a vida das pessoas, estruturar o município com os royalties, lembrando que este é um recurso finito. Nossa intenção é que a cidade se desenvolva e possa se manter quando esse recurso acabar".
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