O presidente da Alerj e pré-candidato ao senado pelo PT, André Ceciliano, esteve em Cabo Frio na noite desta quarta-feira (27)Renata Cristiane

O presidente da Alerj e pré-candidato ao senado pelo Partido dos Trabalhadores, André Ceciliano, esteve em Cabo Frio na noite desta quarta-feira (27), para lançamento de sua pré-candidatura com prefeitos e outras lideranças, em encontro organizado por Janio Mendes (PDT), no Clube Progresso, em São Cristóvão.

Logo na chegada, foi recepcionado por um grupo expressivo na rua do local do evento, ao som de tambores. Também estavam lá o chefe do executivo cabo-friense, José Bonifácio (PDT); de São Pedro, Fábio do Pastel (PL); de Casimiro de Abreu, Ramon Gidalte (PDT); de Carapebus, Bernard Tavares (REP); o ex-vice-prefeito de Arraial, Serginho Gogó, o vereador Davi Souza (PDT), entre outros.

Um pouco antes de entrar, comentou, em exclusiva, sobre uma pesquisa que o pré-candidato Alessandro Molon (PSB) divulgou dizendo que está em primeiro lugar na pesquisa, ao que Ceciliano respondeu de imediato que “não é verdade”.

E sobre essa tensão entre PT e PSB para que se resolva quem vai fisgar a vaga para concorrer ao Senado, ele acredita que isso irá se resolver em breve. "É porque estamos numa semana definitiva, mas a política vai resolver isso", disse ele, completando que pesquisa cada um tem a sua, mas que ainda é cedo para divulgar esses números. "A eleição para o senado é o último voto do eleitor. Mais de 90% dos eleitores ainda não definiram o voto ao senado. Eu tenho uma (pesquisa) também e quando boto o apoio do Lula é só 1º lugar. Mas essa não vale, o que vale é a pesquisa no dia da eleição e nós ainda estamos em pré-campanha, nem posso pedir voto".

Ainda na entrevista, Ceciliano disse ser a melhor alternativa por vários fatores, que envolvem a experiência política - já foi prefeito duas vezes e está no quarto mandato como deputado na Alerj - e as propostas. "Precisamos do emprego de volta, desenvolvimento econômico e social (...) É preciso muito diálogo, sentar, conversar, resolver os problemas do Rio de Janeiro e do Brasil, e não será com briga que a gente irá resolvê-los. Quando o político briga quem perde é povo.