Candidata a deputada federal Margoth Cardoso (PT)Renata Cristiane

Nesta quinta-feira (29), o 36º episódio do RC Cast, podcast em parceria com O Dia, trouxe a última entrevista com candidatos às eleições, com a candidata a deputada federal Margoth Cardoso (PT), de Iguaba Grande. Tem 56 anos, advogada, mestranda em Ambiente, Sociedade e Desenvolvimento pela UFRJ e pós-graduanda em Direito Ambiental pela UFPR, além de de ter sido a presidente fundadora da OAB em Iguaba Grande.

“Entrei na política por conta da minha indignação, das demandas da população”, disse ela, que ganhou popularidade em 2019, quando enfrentou a juíza Maira Veiga, de Iguaba, que determinou a medição das saias das advogadas na entrada do Fórum com uma régua, “num ato de machismo estrutural que repercutiu no Brasil”.

Mesmo não tendo cargo eletivo, criou voluntariamente um Plano de Desenvolvimento para cidade com a implantação de em Polo Ambiental. “O projeto, que figurou entre os dez melhores do país, visa à revitalização dos rios e um tratamento de esgoto ecológico para Iguaba, que resultará na despoluição da Laguna de Araruama. Além disso, esse Polo terá um núcleo de estudos ambientais, mercado municipal, horta orgânica, centro de eventos, tudo com um paisagismo para atrair o turismo, gerando 300 empregos diretos”.

Também apresentou um projeto que trata da segurança alimentar, de forma a promover, minimamente, três refeições diárias para a população.

Como nenhum dos projetos foram para a frente, Margoth resolveu estrear na vida política em 2020, quando foi candidata a prefeita. “As pessoas não conseguem ver o dano ambiental diário; só enxergam quando a tragédia acontece. É preciso tomar medidas de proteção Meio Ambiente e redução do desmatamento”, acrescentou.

Ao final da entrevista, momento em que saía resultado de pesquisa Datafolha para presidente, a candidata disparou: “Precisamos acabar com isso logo no primeiro turno, a responsabilidade está em nossas mãos. Se não acabarmos com isso no 1º turno, o segundo será conturbado, vamos ver uma violência muito maior”, disse.
Confira a entrevista na íntegra: