Carlos Cunha, Presidente na Associação de Hotéis de Cabo Frio, Conselheiro do Clube Náutico Cabo Frio, e Coordenador Estadual de Turismo na Costa do SolSabrina Sá (RC24h)
Advogado por formação, o uruguaio vive desde os 14 anos na cidade, onde constituiu família e negócios. Iniciou sua jornada no Município como Procurador na prefeitura, depois foi Secretário da pasta de Indústria e Comércio, e Secretário de Turismo. Seu currículo inclui ainda, uma passagem como Presidente do Sindicato Patronal de hotéis, bares e restaurantes.
Carlos, que também é hoteleiro, não gostou muito do planejamento do verão 2023 apresentado pela Prefeitura de Cabo Frio. “Fiquei decepcionado”. Ele disse que a identidade visual foi exatamente a mesma do ano passado, mas sem dados importantes como número do efetivo. “Não tinha números, foi rasa, muito simplória”, completou.
Com grande experiência na área, Cunha acredita que o verão tem que ser discutido o tempo todo. “Acabou o verão, você já começa a discutir o verão do ano seguinte”.
Sobre os shows que vão acontecer no aniversário da cidade e do réveillon, ele levantou um questionamento: “Como faz uma festa em cima de um tablado quebrado?”. E completou: “A qualidade do nosso turista é proporcional ao produto que a gente oferece, então antes de apontar o dedo, vamos olhar os dedinhos que estão apontando para a gente. Que qualidade de turismo nós estamos apresentando para o nosso visitante?”.
Ele falou também, que Cabo Frio tem tudo para trabalhar várias vertentes do turismo e relembrou, em tom de desafio, porque a cidade, que é a principal capital turística da região, não tem uma Comissão da área, que reúna o trade em busca de melhorias. “Vamos discutir turismo o ano todo. Não adianta ficar discutindo royalties de petróleo porque ele é finito, o turismo não, ele é infinito”.
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