Servidores municipais do Rio protestam na Câmara e pedem acesso às galerias da Casa. Rj, 26 de junho. - Marcio Mercante / Agencia O Dia
Servidores municipais do Rio protestam na Câmara e pedem acesso às galerias da Casa. Rj, 26 de junho.Marcio Mercante / Agencia O Dia
Por PALOMA SAVEDRA

Rio - A confusão dentro do Palácio Pedro Ernesto nesta terça-feira foi generalizada. PMs entraram na Casa atrás do professor que havia sido detido em meio ao tumulto, o que causou a ira de alguns vereadores. Mais tarde, o jovem conseguiu sair da Câmara despercebido em meio aos funcionários do local.

O rapaz estava na manifestação quando acabou sendo atingido por spray de pimenta. Ele revidou e, segundo relatos, teria jogado uma garrafa plástica na direção da PM. Os militares o detiveram. No momento que os vereadores mediavam a situação, ele escapou seguindo pelas escadarias da Casa.

"Teve PM invadindo a Casa, xingando parlamentar, e usando de truculência com o professor", disse David Miranda. No plenário, Leonel Brizola Neto (Psol) foi até a mesa da presidência em protesto. Em seguida, o presidente Jorge Felippe (MDB) fechou acordo em providenciar a saída dos policiais da Câmara.

Um PM reclamou que um vereador ajudou o rapaz a escapar. "Não ajudei a fugir. Estava protegendo ele da truculência que estava sofrendo", defendeu Babá (Psol). Segundo o Sepe, quatro servidores ficaram feridos e seguiram para o Miguel Couto.

A PM informou que dois policiais foram atingidos por pedradas e levados ao Hospital da PM. Uma manifestante foi detida com pedras portuguesas e levada à 5ª DP (Centro).

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