Rio - Em discurso realizado nesta segunda-feira, em Washington, nos Estados Unidos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reafirmou a ideia de 'Estado mínimo', ou seja, de enxugar ao máximo a máquina pública. Guedes voltou a dizer que os cargos deixados por funcionários que se aposentarem serão substituídos por digitalização, declaração que já havia feito na última sexta, na Fundação Getulio Vargas, no Rio. O objetivo é reduzir a quantidade de trabalhadores no setor público.
O ministro citou as projeções apresentadas na semana passada, apontando que, em cerca de cinco ou seis anos, entre 40% e 50% dos servidores vão se aposentar. "E adivinha o quê? Nós não vamos recontratar novos funcionários no lugar. Se eles se aposentarem, nós vamos digitalizar e nós vamos fazer encolher a economia do Estado", disse.
Para dar mais peso ainda a esse discurso, Guedes afirmou, na FGV-Rio, que as despesas com a máquina do Estado representam o terceiro grande componente do gasto público do Brasil. E sinalizou que cobrará mais "produtividade" de servidores do 'alto escalão', ou seja, aqueles com salários maiores.
