Secretário do Ministério da Economia, Wagner Lenhart diz que casos específicos terão registro pelo celular - Jefferson Rudy/Agência Senado
Secretário do Ministério da Economia, Wagner Lenhart diz que casos específicos terão registro pelo celularJefferson Rudy/Agência Senado
Por PALOMA SAVEDRA
Iniciado no ano passado pelo governo federal, o programa de controle de ponto, que registra a presença do servidor, será expandido para mais órgãos da União neste ano. Segundo o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, todos os trabalhos são nesse sentido. E a meta é alcançar 200 mil funcionários públicos federais, do total de 605.649 (na ativa) no país até o fim de 2020.
Vale lembrar que, só no Estado do Rio, há cerca de 100 mil servidores em órgãos públicos da União. Até o momento, ainda não se sabe quantos profissionais que estão em solo fluminense serão alcançados com essa medida ao longo do ano.
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“O Ministério da Economia está implementando (o sistema de controle de ponto) gradualmente nos seus órgãos, outros ministérios estão fazendo o mesmo processo, também gradualmente, e a ideia é que, em 2020, a gente acelere esse processo em outros entes, e que a gente tenha uma maior amplitude da utilização desse sistema”, declarou Lenhart.
“Esse é o estágio atual, estágio de implementação, e 2020 é um ano que a gente tem como um ano de propagação desse sistema”, acrescentou.
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Lenhart ressaltou que, em 2019, foi colocado para funcionar o Sisref (Sistema de Registro Eletrônico de Frequência) já que muitos órgãos federais ainda usavam folha de papel (para
informar a presença do funcionário). 
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Segundo o secretário, os meios para registrar a frequência eram ruins, “tanto do ponto de vista do controle, de fato, quanto da burocracia, demandando mais tempo de trabalho
porque precisava passar do papel para o computador”.
“Com o novo sistema, passa-se a ter um método que controla melhor e é mais ágil e fácil de gerenciar”, avaliou Lenhart.
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Questionado sobre a real eficiência do controle de ponto, tendo em vista que algumas funções não devem ser realizadas dentro de um órgão, o gestor defendeu que esse sistema
traz vantagens.
“A gente entende como uma ferramenta de gestão que ajuda o gestor no seu dia a dia, então isso traz, evidentemente, vantagens. Entendemos também que nem todas as
atividades demandam a marcação tradicional, ou no computador, com relógio de ponto”, disse ele, ponderando que, em situações específicas, como a de um recenseador do
IBGE, ou fiscal de algum órgão, o registro é feito de outra forma, como pelo próprio celular. 
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“Há muitos servidores que fazem trabalho na rua, como de fiscalização, e que muitas vezes não faz sentido ir até a sua sede, e pode ir direto fazer a fiscalização. Uma das alternativas
é fazer a marcação pelo dispositivo mobile, pelo celular. Mas o sistema ainda não tem essa funcionalidade”, finalizou.