Governador Wilson Witzel e secretário da Casa Civil, André Moura (à direita) - Philippe Lima/Divulgação
Governador Wilson Witzel e secretário da Casa Civil, André Moura (à direita)Philippe Lima/Divulgação
Por PALOMA SAVEDRA
Diante da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o governo fluminense está reunindo esforços de todas suas equipes para conseguir pagar as próximas folhas salariais dos 466.439 servidores ativos, inativos e pensionistas. Os vencimentos de março serão quitados hoje, seguindo o calendário oficial, conforme a coluna antecipou em 1º de abril. Mas governistas preveem dificuldades a partir de junho.
Aliás, esse cenário não é segredo no Palácio Guanabara, nem entre as categorias estaduais. O próprio governador Wilson Witzel fez esse alerta em março e apelou por ajuda federal.
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Os secretários André Moura (Casa Civil) e Sérgio Aureliano (Rioprevidência) também já destacaram à coluna a queda na receita de royalties como fator preocupante. Também por isso R$ 7,6 bilhões do orçamento foram contingenciados. Witzel disse ainda a deputados da Alerj que a crise deve ser igual ou pior que a de 2016.

Fazenda ressalta queda do petróleo

A Secretaria de Fazenda destacou o pagamento em dia da folha de março, no valor líquido de R$ 1,8 bilhão, “apesar das incertezas com a forte queda no barril do petróleo e a pandemia”.
Afirmou ainda que esse é o compromisso de Witzel. E que o trabalho de reforço na arrecadação feito pela Fazenda contribuiu para que não houvesse atraso, “mesmo diante desse cenário e da crise iniciada em 2015”.
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Ainda ontem, foi publicada no Diário Oficial a sanção de Witzel à lei de autoria da Alerj, que autoriza o governador a conceder reposição salarial aos servidores.
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Antes da pandemia, o governo até via possibilidade de conceder reajuste a partir de 2021. Mas, agora, nem tão cedo.