Presidente do Senado, Davi Alcolumbre negocia com deputados as mudanças no texto de auxílio aos estados  - Leopoldo Silva/Agência Senado
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre negocia com deputados as mudanças no texto de auxílio aos estados Leopoldo Silva/Agência Senado
Por PALOMA SAVEDRA
O funcionalismo público já está articulando com parlamentares para tentar impedir que o Congresso Nacional aprove o congelamento salarial das categorias por um ano e meio. A medida é defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como condição para a ajuda financeira a estados e municípios. O titular da pasta está negociando essa contrapartida com o Senado, que votará a proposta no sábado, como anunciou ontem o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Com essa medida de austeridade, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, prevê economia de até R$ 100 bilhões em gastos públicos.
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou ainda que a inclusão da contrapartida no texto de auxílio da União aos entes já está sendo negociada com deputados. E que o relatório será apresentado na quinta-feira. 
Liberação de R$ 89,6 bilhões
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Os deputados federais deram aval ao desembolso de R$ 89,6 bilhões pela União para recompor perdas de ISS (aos municípios) e ICMS (aos estados) por seis meses. 
Além de incluir o veto a reajustes, o Senado pretende reduzir o prazo de compensação de perdas de receita. Com isso, também diminuirá o valor da ajuda aos entes.
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Pressão das categorias
Enquanto isso, servidores pressionam o Parlamento. Além de conversarem com senadores e deputados, fazem ofensiva à declaração de Paulo Guedes, que pediu sacrifício do setor.
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“Os servidores entregam produtividade e estão dando sua cota de sacrifício à frente da luta contra a pandemia. E o que o Ministério da Economia está entregando?”, questionou o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.