Secretário estadual da Casa Civil, André Moura tinha esse projeto como uma de suas metas, mas, diante do atual cenário, ele recuou - Thiago Lontra/ Divulgação Alerj
Secretário estadual da Casa Civil, André Moura tinha esse projeto como uma de suas metas, mas, diante do atual cenário, ele recuouThiago Lontra/ Divulgação Alerj
Por PALOMA SAVEDRA

Com o seu retorno ao Palácio Guanabara, o secretário da Casa Civil, André Moura, está revendo projetos que vinham sendo tocados antes de sua saída (temporária) do governo. Isso inclui propostas relativas ao serviço público fluminense, como a de retomada do Programa Estadual de Desestatização (PED), que, na prática, significa privatizações ou fusão de estatais. Essa medida era uma das prioridades de Moura em abril. Agora, já não é mais.

"Estou revendo todos os projetos. (O PED) não está descartado, ainda é importante. Mas, neste momento, se me perguntar se vou tocar amanhã, eu digo que estou voltando à secretaria tem uma semana, e preciso ter uma visão geral pra depois definir a prioridade", disse Moura à coluna.

As privatizações fazem parte da reforma administrativa idealizada pelo governo. Desde o início, a ideia é oferecer também um Programa de Demissão Voluntária (PDV) a funcionários de empresas e fundações, enxugando a máquina.

Riotrilhos e Central

Já estavam nos planos de privatização do governo a Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado (RioTrilhos) e a Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), que já receberam Programas de Demissão Voluntária (PDV) este ano.

Outras fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas também fazem parte dos estudos que o governo fluminense iniciou, em abril, para tirar do papel um amplo projeto de desestatização.

 

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