Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) recebeu no dia 3 de setembro a PEC da reforma administrativa - Najara Araujo/Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) recebeu no dia 3 de setembro a PEC da reforma administrativaNajara Araujo/Câmara dos Deputados
Por PALOMA SAVEDRA
O movimento de uma ala do Congresso Nacional em prol da reforma administrativa tenta, agora, acelerar a discussão e votação da proposta. A princípio, a análise da PEC 32 ficou para 2021. Mas esse grupo de deputados e senadores já articula para que, quando for ao plenário das Casas, o texto passe rápido. Uma das estratégias é avançar com as audiências públicas agora.
Sob o argumento de necessidade de modernização do serviço público e corte de despesas, os parlamentares buscam difundir esse discurso para angariar maior apoio da sociedade à PEC 32.
Publicidade
Como o funcionalismo, por meio do Fonacate (Fórum das Carreiras de Estado) e da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, reagiu à proposta lançando 14 estudos com dados que rebatem as informações do governo, agora, os parlamentares favoráveis à mudança das regras do RH do país também vão lançar um documento.
Publicidade
A 'Agenda Legislativa da Frente Parlamentar da Reforma Administrativa' será apresentada às 14h em uma coletiva que contará com a presença do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade.
Além do fim da estabilidade para futuros servidores públicos, a PEC prevê a extinção de benefícios (como adicionais por tempo de serviço e licença-prêmio) e a regulamentação da avaliação de desempenho.