Policiais promovem ato em frente às unidades de trabalho contra arrocho salarial
Agentes de Segurança Pública intensificam nesta segunda-feira movimento contra congelamentos, cortes e mudanças no serviço público
Por PALOMA SAVEDRA
Policiais federais e demais agentes de Segurança Pública do país e dos estados fazem hoje uma mobilização nacional contra a austeridade no serviço público que vem sendo promovida pelo governo. O ato será entre 15h e 16h, em frente a cada uma das unidades de trabalho.
O movimento é organizado pela União dos Policiais do Brasil (UPB), que reúne mais de 20 entidades do setor. De acordo com integrantes da UPB, em decorrência do agravamento da pandemia, em alguns locais, como São Paulo, apenas representantes comparecerão para evitar aglomerações.
Em nota, a UPB diz que um desmonte se aproxima. E que a mobilização busca "chamar atenção da sociedade e das autoridades para os inúmeros retrocessos que a categoria vem sofrendo com seguidas propostas contra os servidores públicos".
Os policiais apontam que as reformas que vêm sendo propostas pelo Executivo federal e aprovadas pelo Legislativo geram prejuízos para o serviço público. As medidas também geram efeito cascata nos estados e municípios.
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"Dentro os retrocessos estão perdas de direitos e prerrogativas, que começaram na Reforma da Previdência, passaram pela Lei Complementar 173 e, mais recentemente, com a EC Emergencial. Agora, se avizinha mais uma proposta cheia de riscos para o serviço público: a reforma administrativa (PEC 32)".
A PEC 32 prevê novas regras para o funcionalismo de todo o país: extingue o regime jurídico único, criando cinco novos tipos de vínculos no setor público. Desses, apenas um (que será relativo às carreiras de Estado, terão garantia de estabilidade no cargo).
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