Servidores ativos, aposentados e pensionistas querem garantia do pagamento na contaMarcello Casal Jr/Agência Brasil
O argumento é que, dessa forma, independentemente do governo que estiver à frente da gestão municipal, a Prefeitura do Rio de Janeiro terá que trabalhar com essa previsão todo ano.
A iniciativa evitaria riscos de atrasos, como ocorreu em relação ao décimo terceiro de 2020, que deveria ter sido quitado no ano passado: mais de 100 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas não receberam os valores. Esse grupo começou a ser pago este ano por 12 faixas salariais, dentro de um cronograma criado pela atual administração.
Existe ainda um projeto de emenda à lei orgânica, de autoria do vereador Célio Lupparelli (DEM), que estabelece datas para o depósito do benefício. De acordo com a proposta, metade deve ser quitada no primeiro dia do mês de julho e a segunda parcela no primeiro dia de dezembro, "relativamente aos meses correspondentes de pagamento de cada uma das parcelas".
Outros temas de interesse dos servidores do Rio que estão no radar são a retomada do pagamento dos salários no segundo dia útil do mês — hoje, o prazo é o quinto dia útil — e a concessão de reajuste.
"Vamos fazer dentro do mandato do Eduardo Paes, mas com segurança pra não dar um passo para frente e depois dois pra trás. É o nosso desejo voltar com a correção anual. É importante porque não defasa o salário do servidor", declarou o titular da pasta na ocasião.
CONTAS NO AZUL
Vale lembrar que, em meio a um novo cenário fiscal e à expectativa de chegar ao fim de 2021 com R$ 6 bilhões em caixa, a prefeitura afasta impedimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal para colocar de pé, por exemplo, a reposição salarial.
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