Guilherme dos Santos Mariano, de 32 anos, desapareceu após sair de casa, na noite do último dia 23 de julho, em Duque de Caxias, na Baixada Arquivo Pessoal

Familiares procuram há 1 semana pelo paradeiro do funcionário de autopeças Guilherme dos Santos Mariano, de 32 anos, que desapareceu após sair de casa para encontrar com amigos, em uma choperia, no bairro Bananal, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
De acordo com familiares, o estoquista foi visto pela última vez, saindo de casa, na noite do último dia 23 de julho. Ele disse ao pai que seria uma saída rápida, pois precisava descansar, visto que seguiria cedo para o trabalho. Guilherme estava trabalhando em uma loja de motocicletas, em São Cristóvão, na Região da Leopoldina, subúrbio do Rio.
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Segundo a família, não foram registrados incidentes na choperia ou acidentes na região. Guilherme vestia casaco cinza, bermuda preta, portava documentos e o aparelho celular. Ele não chegou ao local de trabalho, tampouco retornou as ligações e mensagens enviadas pelos familiares.
Querido pelos amigos do bairro e colegas de trabalho, Guilherme morava com os pais. Ele não passava por problemas de saúde nem apresentou mudanças de comportamentos. Familiares realizam buscas em ruas, hospitais e institutos de medicina legais da região.
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Informações - O caso foi registrado na 59ª DP (Duque de Caxias) e encaminhado para o Setor de Descobertas de Paradeiros (SDP) da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Informações sobre o paradeiro de Guilherme podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (2253-1177) ou à DHBF, que deixa à disposição da população o telefone (21) 98596-7442 (whatsapp) e ressalta a importância da colaboração com informações e denúncias, com garantia de total anonimato.
Solitário, pai realiza as buscas e mantém a esperança de rever o filho
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Há uma semana, a rotina do aposentado Sérgio de Melo Mariano, de 68 anos, é sair cedo de casa em busca de pistas que possam levar ao paradeiro do filho. Solitário nas buscas, ele percorre todos os dias longos percursos, de caminhada e ônibus, por ruas, praças, hospitais e até necrotérios.
“Não vou desistir. Meu filho é trabalhador, não tem vícios e nunca se envolveu em confusão. É um rapaz querido por todos no bairro e no trabalho. Preciso saber o que ocorreu. Ele é filho único, mora comigo e a mãe, somos unidos. Estou há uma semana sem vê-lo e nenhuma notícia. Mas, não vamos perder a esperança”, disse, emocionado, o aposentado.
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Baixada registra maior número de desaparecimentos no Estado
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), nos primeiros seis meses de 2021, ocorreram 1.893 desaparecimentos de pessoas, no Estado do Rio de Janeiro. No mesmo período, a Baixada Fluminense registrou o maior número de sumiços, com 576 ocorrências. As Zonas Norte e Oeste do Rio apontaram 452 casos, seguidos da Capital, com 317. A região Metropolitana e dos Lagos têm 267 registros, o Norte-Fluminense, 108; o Sul-Fluminense e a Região Serrana, com 105 e 68 casos, respectivamente, registram os menores números de sumiços.