Universitária Suete Souza da Silva, de 23 anos, mora sozinha e desapareceu após sair de casa, em Praça Seca, na Zona Oeste do Rio Arquivo Pessoal

Familiares e amigos buscam, há 18 dias, pelo paradeiro da universitária Suete Souza da Silva, de 23 anos, que desapareceu após sair de casa, no bairro Praça Seca, na Zona Oeste do Rio. O aparelho celular da estudante foi desligado.
Estudante do curso de Comunicação Social, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Suete mora sozinha e foi vista, pela última vez, no último dia 2, por vizinhos. Após o sumiço, familiares tiveram acesso ao imóvel da universitária, que estava arrumado e sem vestígios de crime.
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Segundo a família, devido à pandemia, Suete estava estudando em modo remoto, on line, e costumava ficar em casa durante grande parte do dia. Contudo, a universitária vinha sofrendo problemas de depressão e pode ter sofrido um surto psicótico quando saiu da residência.
Colegas da universidade, amigos e parentes realizam buscas na região, em hospitais e abrigos, além de mobilização na Web para encontrar a estudante, que não vinha acessando suas redes sociais. Imagens de câmeras de comércios também estão sendo analisadas.
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De acordo com a mãe da estudante, a manicure Luciana da Silva, de 45 anos, a filha não demostrou mudanças de comportamentos e não tinha motivos para fugir. No entanto, ela acredita que o fato de não estar tomando os remédios controlados pode ter agravado o estado de saúde da filha.
'Estamos apreensivos'
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“Converso muito com a minha filha. A princípio, ela estava bem, equilibrada e não demonstrava nenhuma anormalidade. Nossa preocupação é de ela ter sofrido algum tipo de violência. Também não descartamos a hipótese de ter sofrido um surto, pois não estava tomando os remédios, após ser diagnosticada com depressão. Estamos apreensivos e tensos ”, disse a manicure, que tem outros dois filhos.
Investigações- O caso foi registrado na Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA), que realiza diligências para encontrar a universitária. Informações sobre a estudante podem ser repassadas aos telefones do Disque-Denúncia (2253-1177) ou à DDPA (2202-0337).