Maria Eduarda está desaparecida, há 40 dias, após sair de casa, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, sem o consentimento dos pais Arquivo Pessoal

Há 40 dias, a cama vazia da estudante Maria Eduarda da Silva Reis Ramos, de 15 anos, causa tristeza, saudade e ansiedade à família, formada pelo pai, mãe e outros três irmãos. A adolescente desapareceu, na tarde do último dia 30 de novembro, após sair de casa, no bairro Dr. Laureano, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Maria Eduarda teria saído de casa, sem o consentimento dos pais e não avisou o destino. O fato ocorreu quando a mãe levou outros dois filhos a um posto de saúde. De acordo com familiares, a adolescente não levou mochila, roupas, tampouco documentos ou aparelho celular. Eles também relataram não terem ocorrido conflitos ou mudanças de comportamento que motivasse uma fuga.
Segundo a família, Maria Eduarda foi vista, pela última vez, no dia do desaparecimento, por uma vizinha, que chegou a alertar a estudante pelo fato de vê-la sozinha e sair sem o consentimento dos pais. A adolescente, no entanto, já teria ficado um período fora de casa, mas foi localizada por amigos. Ela faz tratamento psiquiátrico e toma remédios controlados.
Além da família, amigos e membros de uma igreja evangélica se revezam nas buscas à estudante. Eles percorrem ruas, praças, hospitais, abrigos e necrotérios. A última informação, ainda não confirmada, segundo familiares, foi de que Maria Eduarda teria sido vista com outra menina, em uma comunidade da região.
‘Estamos aflitos’
“Estamos aflitos, pois são quase dois meses sem notícias. Não sabemos o que ocorreu. Ter um filho desaparecido é angustiante. Estamos em busca da minha filha e caso alguém possa nos ajudar, por favor, nos avise ou fale com a polícia”, disse, emocionada, a autônoma Fernanda Cristiane da Silva Reis, de 30 anos.

Informações- Policiais da 59ª DP (D. Caxias) investigam o caso e contam com apoio do Conselho Tutelar e do Programa SOS Criança Desaparecida, da Fundação para Infância e Adolescência (FIA), que já fez o acolhimento social à família, distribuiu cartazes nas redes sociais e fica à disposição pelos telefones (2286-8337 ou 98596-5296). Informações sobre Maria Eduarda também podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (2253-1177), com total sigilo e garantia do anonimato.