Lucivânia Cavalcante, de 57 nos, foi vista pela última, há cerca de 15 dias, em Ipanema
Advogada Lucivânia Cavalcante, de 57 anos, foi vista pela última vez há cerca de 15 dias em frente à Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, na zona Sul do Rio - Arquivo Pessoal
Advogada Lucivânia Cavalcante, de 57 anos, foi vista pela última vez há cerca de 15 dias em frente à Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, na zona Sul do Rio Arquivo Pessoal
Familiares e amigos buscam pelo paradeiro da advogada Lucivânia Cavalcante Soares, de 57 anos, que desapareceu, há cerca de 15 dias, em Ipanema, na Zona Sul do Rio. De acordo com testemunhas, ela teria sido vista, pela última vez, em uma praça em frente à Paróquia Nossa Senhora da Paz, onde costumava frequentar e participar de atividades filantrópicas.
Natural de Crateús, no Ceará, Lucivânia veio para o Rio de Janeiro, há cerca de 10 anos. Ela estava separada do marido, com quem tem um filho de 25 anos, e morava sozinha em Copacabana. A advogada costuma fazer contatos regulares com os parentes e amigos, que estranharam a falta de retorno e o fato de o telefone celular estar desligado. Após realizarem buscas, eles acionaram a polícia.
Amigos da advogada, segundo relatos, disseram que Lucivânia estaria, nos últimos dias, abalada psicologicamente com um suposto distanciamento de familiares e em decorrência do processo de divisão de bens relativos à separação conjugal. Uma amiga contou aos familiares que Lucivânia demonstrava mudanças de comportamentos e parecia sofrer uma instabilidade emocional.
As circunstâncias do sumiço, no entanto, ainda são desconhecidas e, conforme a polícia, nenhuma hipótese será descartada nas investigações, que seguem a cargo da Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA). Os agentes ouvem depoimentos e realizam diligências para encontrar o paradeiro da advogada. Imagens de câmeras de comércios, igrejas e condomínios da região estão sendo analisadas.
‘Estamos angustiados’
“Minha tia era reservada em relação à vida pessoal e assuntos particulares. Contudo, mantinha contato regular com familiares no Ceará, inclusive com a mãe, de 94 anos, que está lúcida e percebeu a ausência da filha. Era uma pessoa alegre, que cuidava da saúde e gostava de ajudar as pessoas. Estamos angustiados, pois, nunca ficou sem falar com a família. Estamos longe, sem notícias e contamos com amigos no Rio para ajudarem nas buscas”, disse a economista Janne Cavalcante, de 38 anos, sobrinha da advogada.
Informações sobre o paradeiro da advogada Lucivânia Cavalcante podem ser repassadas aos telefones do Disque-Denúncia (2253-1177) ou à DDPA (2202-0338), de forma anônima e com garantia total do sigilo.
Ex-funcionária do IBGE foi localizada na Zona Oeste do Rio
Após 4 dias de buscas, familiares localizaram, na noite de ontem, a ex-funcionária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Caroline da Cruz Azevedo, de 35 anos, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Ela havia sumido após sair de casa, na tarde do último dia 29, no bairro Praça Seca, no bairro também localizado na Zona Oeste. De acordo com familiares, Caroline estaria abalada com a perda da mãe, há 10 meses, e passava por uma instabilidade psicológica. O irmão, Anderson Azevedo, 39, agradeceu às pessoas que se mobilizaram nas buscas. O caso havia sido registrado na 32ª DP (Praça Seca).
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.