De acordo com a família, Ronald está desaparecido há cerca de 11 meses, após ser levado por parentes e mantido escondido em lugar desconhecido, descumprindo ordens judiciais Programa SOS Criança Desaparecida

Há 11 meses, a autônoma Aline Oliveira da Silva, de 41 anos, realiza buscas, com apoio de amigos e familiares, para encontrar o paradeiro do seu filho, Ronald da Silva Resener de Oliveira, de 8 anos, que desapareceu após ir para casa de parentes, em Realengo, na Zona Oeste do Rio.
Segundo a autônoma, um conflito familiar teria desencadeado o ‘sumiço forçado’ do menino, que estaria escondido, em lugar ignorado, na posse de parentes cujos nomes foram mantidos em sigilo. De acordo com familiares, os acusados estariam contrariando ordens judiciais, que determinaram a entrega da criança à mãe.
Conforme familiares, por determinação da Justiça, foram realizadas, com apoio da polícia, operações de buscas e apreensão em diversos endereços, todos na Zona Oeste do Rio, mas a criança ainda não foi localizada. Desesperada, a mãe do menino se emociona ao ver as fotos do filho, mas acredita que a Justiça será feita.
'Só quero o meu filho de volta'
“Com certeza, o maior prejudicado, nessa questão, é a criança. Não queremos briga com ninguém, apenas que esse conflito seja administrado da melhor forma possível. É difícil olhar a foto de um filho, sem poder tocá-lo, abraçá-lo ou falar com ele. Não temos nenhuma notícia. Só quero o meu filho de volta!”, disse, emocionada, a autônoma Aline Oliveira. 
Alienação parental
De acordo com decisão judicial, o “caso demonstra grave alienação parental, com dificuldade de cumprimento de decisão de reversão da guarda da criança à mãe”. A Justiça acatou o pedido do Ministério Público e determinou multa diária de R$3 mil, além de cassação das carteiras de habilitação, bloqueios de contas bancárias e dos passaportes, com intuito de dificultar a locomoção ou fuga dos acusados.

Informações- Denúncias sobre o paradeiro do menino Ronald podem ser encaminhadas ao Programa SOS Criança Desaparecida, da Fundação para Infância e Adolescência (FIA), ou ao Disque-Denúncia (2253-1177), com garantia do sigilo e anonimato.