Marcela Ponte desfilou como Madrinha da Unidos da Ponte, nesta quarta-feira (20)CARLOS ALVES / Riotur

A Mulher Abacaxi, Marcela Porto, madrinha da escola de samba Unidos da Ponte, enfrentou um desafio com com sua fantasia às vésperas do desfile, que aconteceu nesta quarta-feira (20). A agremiação foi a terceira a desfilar no primeiro dia do Grupo de Acesso do Rio de Janeiro.
Em entrevista à 'Quem', Marcela contou que a culpada pelo sufoco foi sua cachorrinha. Três dias antes do Carnaval, a pitbull destruiu a fantasia, que foi refeita às pressas para o desfile. A roupa, usada pela Madrinha na Marquês de Sapucaí, causou um prejuízo de mais de 4,5 mil reais.
Segundo Marcela, a fantasia, que custou 22 mil reais no total, foi motivo de estresse logo antes do grande dia. "Sou casada há oito anos, mas não temos filhos, só duas cachorras. Inclusive, uma delas destruiu minha fantasia. Tive que correr e refazer tudo de novo faltando três dias pro Carnaval", disse ela sobre a cadelinha de 8 meses.

Como uma mulher trans, a Madrinha deu seu depoimento emocionado sobre a oportunidade de desfilar e fazer parte da Unidos da Ponte. "Acho legal essa ideia de abrir as portas, como outras abriram as portas pra mim. É uma abrindo a porta pra outra. Muitos acham que só existem trans ruins, mas tem trans maravilhosas, donas de casa, empresárias", explicou ela, que é dona de uma frota de caminhões.
Neste Carnaval, a escola de São João de Meriti falou sobre a história de vida de Santa Dulce dos Pobres, que ganhou o apelido de “Anjo bom da Bahia”. A agremiação aproximou o público da vida da santa, levando uma mensagem de compaixão e amor ao próximo.