Gaby Amarantos fará sua estreia no ’The Voice Brasil’ na próxima terça-feiraJoão Cotta / TV Globo
Além de shows e dos inúmeros prêmios na carreira musical, Gaby integrou o elenco do “Saia Justa”, do GNT, participou do “The Voice Kids”, atuou na novela “Além da Ilusão” e, na próxima terça-feira, encara o desafio de ser uma das técnicas do “The Voice Brasil”, ao lado de Iza, Lulu Santos e Michel Teló. Gaby conta como está a expectativa para a estreia do “The Voição”, como os membros da equipe carinhosamente chamam o programa, e fala sobre as diferenças entre as versões adulta e infantil do reality show.
“A expectativa dos participantes, aquela emoção, é a mesma. Mas as crianças têm o fator ‘fofurômetro’, que é diferente e torna o ‘The Voice Kids’ especial. O que torna o ‘The Voição’ especial é vermos aquelas flores desabrochando, aquela galera que está com muita garra para realizar o seu sonho, e muitos conseguem, depois da projeção que têm no programa, fazer carreira, viver de música. É a consolidação de um sonho. Eu amo os dois formatos, e estou muito feliz por estrear com o time Gaby no ‘The Voice Brasil’”, comemora a artista, que em 2013 já havia sido assistente de Lulu Santos na atração.
“Lulu é muito generoso, me dá muitas dicas, todos ali estão me recebendo com muito carinho. Mas na hora da disputa, é para brigar”, brinca Gaby, que já chega com muita garra para tentar superar o heptacampeão Michel Teló. A cantora revela qual será sua estratégia para conquistar a vitória para seu time.
“Minha estratégia para ganhar é conquistar o coração das pessoas. Estamos usando um slogan do coração, e aconteceu uma coisa muito bonita: a plateia foi aderindo, a cada programa que cada participante do time Gaby ia chegando, nós fazíamos um coração, e eu recebia com todo o amor. Temos um grito de guerra, que é ‘faz um coração’, e todos gritam de volta. Foi muito bonito a forma como as pessoas foram se engajando no time Gaby e se envolvendo”, afirma.
Gaby entrega o que um candidato deve ter para fazê-la virar a cadeira nas audições às cegas. “O que toca o meu coração e me faz virar a cadeira – e a cabeça também – é aquele artista, aquela artista, que está fazendo com amor. Parece clichê, mas nós que trabalhamos com música conseguimos sentir a emoção na hora da participação; depois, é claro, quando viramos [a cadeira], vemos a persona, a performance; eu gosto muito de artistas que têm versatilidade, que cantam interpretando, que cantam com o coração, com o útero, com tudo”, brinca.
“Gosto muito de artistas que além de cantar fazem um roteiro musical, que encenam, que atuam cantando – acho que isso conta a história de uma forma diferente. O time Gaby tem muito essa característica: os artistas são muito múltiplos, diversos. Representatividade e diversidade são palavras que definem bem também o nosso time. E vontade de vencer, viu? Eu sou muito eclética, mas é claro que, se tocar um ritmozinho da Amazônia, o coração vai bater mais forte”, confessa.
Conhecida por seu forte incentivo à cultura nacional, à brasilidade, Gaby pretende levar esse viés também para o “The Voice”. “Para mim, a coisa mais importante que um país pode ter é a cultura. A Amazônia vem sendo falada tantas vezes enquanto bioma, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, e eu acredito muito que o ‘The Voice’ vai ser uma oportunidade de mostrar para as pessoas que a Amazônia não é só uma floresta. Ela é cultura, e essa cultura tem uma música riquíssima, especificamente brasileira, de um Brasil profundo que precisamos muito conhecer. Eu acredito que todas as oportunidades de exaltarmos a cultura brasileira, em especial a cultura nortista, que é tão negligenciada, estamos incluindo mais. Eu me sinto muito potente por ocupar aquela cadeira”.
Multiartista
Este ano, Gaby também estreou em sua primeira novela, “Além da Ilusão”, de Alessandra Poggi, que chegou ao fim em agosto. A artista comemora o fato de ter conquistado em sua carreira musical a independência de poder parar por algum tempo para se dedicar a outros projetos artísticos.
“Eu sempre quis ser essa multiartista que sou. E como sou também, graças a Deus, minha própria empresária, dona da minha carreira, do meu nariz, eu posso conciliar e escolher: ‘agora vou parar seis meses, vou fazer uma novela, agora vou fazer o ‘The Voice’, agora vou fazer um projeto especial’ – isso tudo me dá a liberdade de fazer tudo o que eu tenho vontade e realizar todos os sonhos e projetos que desejo”, explica.
E projetos não faltam. Gaby pretende continuar atuando, mas por enquanto a prioridade é a música. Ela conta também que em seu próximo folhetim gostaria de interpretar uma personagem “poderosa”. “Quero fazer novela com personagens do tipo da Emília (interpretada por Gaby em ‘Além da Ilusão’): uma crescente. Eu estou cansada de ver mulheres como eu fazendo personagens sofrendo na televisão. Então, eu só quero fazer mulher rica, poderosa, empresária, advogada, porque é isso que nós precisamos ver. E faria, sim, mas estou muito focada na minha carreira na música agora, tem muito projeto especial vindo, estou com uma turnê, então, nesse momento, a música é o meu foco principal”.
Gaby adianta que em breve lançará um projeto que vai se chamar “Technoshow”, com músicas do início de sua carreira. “É um projeto muito especial, será muito nostálgico para os meus fãs raiz. Todas essas músicas são versões de vários artistas internacionais, desde Cyndi Lauper, Roxette, que eu gosto, e agora conseguimos as autorizações para lançar essas músicas nas plataformas digitais… Então, por esses dias teremos lançamento de um single chamado ‘Vou te deixar’, que é uma versão de ‘I don’t wanna get hurt’, do Roxette; daí, virão várias músicas desse projeto”, revela.
“Estou com a turnê ‘Purakê’, fazendo shows, graças a Deus, pelo Brasil inteiro; estou me preparando para lançar esse projeto de versões de outros artistas do Pará; e trabalhando muito com shows, com clipes, focadinha na música; e o ‘The Voice’ também, que é esse presente do universo, poder fazer parte deste programa que eu amo. Além de eu amar muito a música, é muito bom trabalhar com pessoas que também a amam”, comemora.
E apesar de já ter realizado tantos objetivos, Gaby ainda sonha com muito mais. “Eu tenho muita coisa ainda para realizar, não só na música, tantos projetos... Tenho desejo de lançar álbuns cantando outras coisas, que sempre me pediram para cantar, do samba ao jazz, clássicos da música brasileira, também na minha vertente que é o technomelody, o technobrega; tenho o desejo de cantar com muitos artistas, fazer muitos shows pelo mundo; quero muito fazer cinema, que é uma parada que eu sou extremamente apaixonada – estou estudando projetos para tal", inicia.
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