Uma mulher ferida após um bombardeio da cidade de ChuguivARIS MESSINIS / AFP
Neste cenário terrível, um episódio chocou o Brasil. No último dia 4 de março, uma série de áudios do deputado estadual Arthur do Val, de São Paulo, com comentários sexistas sobre mulheres ucranianas, causaram muita dor e tristeza. Várias autoridades, artistas e cidadãos do país repudiaram as falas. “Elas olham, cara, elas olham e, eu vou te dizer, são fáceis, porque elas são pobres”. A fala sobre as refugiadas foi classificada como gravíssima e desrespeitosa.
Na mesma semana, o deputado divulgou um vídeo se desculpando e disse que sua fala foi "machista" e "escrota". Mesmo assim, ele está sofrendo as consequências desse ato inaceitável. A namorada do parlamentar, Giulia Blagitz, anunciou o fim do relacionamento. E a Assembleia Legislativa de São Paulo abriu um processo para cassar o mandato do deputado.
Toda mulher tem que ser respeitada. Que casos como esse não fiquem impunes. A sociedade precisa mostrar o quanto isso é grave e nocivo não só para as mulheres, para todos o cidadão de bem.
Ajuda aos refugiados
O que podemos fazer para ajudar essas pessoas? Mesmo aqui no Brasil, várias iniciativas tentam amenizar a dor e o sofrimento dos refugiados da guerra na Ucrânia. Instituições como a ACNUR, que é a agência da ONU para refugiados, trabalha para proteger e reintegrar essas pessoas. A embaixada ucraniana no Brasil também criou a plataforma Ukraine Helpers. No site, estão disponíveis informações sobre organizações e endereços de ajuda humanitária, lista de fundações e organizações de caridade verificadas.
Além disso, há um mês, a Prefeitura do Rio criou o Programa de Auxílio ao Refugiado, que tem como objetivo garantir recursos para pessoas que tenham sofrido violência por serem refugiadas.
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