Entenda o que é e como tratar a alopecia feminina, a doença da mulher de Will SmithReprodução internet
A queda de cabelos pode ser um problema muito grave, que afeta a autoestima e tem um impacto ainda mais devastador quando atinge as mulheres. Nossas madeixas são um símbolo da nossa feminilidade e para muitas de nós têm um papel importante para o nosso bem estar. Um episódio que marcou a festa do Oscar no último fim de semana trouxe muitos debates sobre o assunto. O ator Will Smith deu um tapa em seu colega Chris Rock durante a cerimônia, após ele fazer um comentário sobre sua esposa, Jada Pinkett Smith. O humorista disse que Jada, que possui alopécia e perdeu os cabelos, poderia fazer a sequência do filma ‘G.I. Jane”, que trazia no elenco Demi Moore com a cabeça raspada.
Jada é uma mulher lindíssima, famosa, talentosa e sofre com esse problema comum e que atinge muitas mulheres. A maioria das pessoas não sabe distinguir queda de cabelos e a alopecia. As causas são distintas, mas é preciso aprender a identificar e buscar o tratamento correto para a doença.
A dermatologista e tricologista Joana D`arc Diniz explica como identificar e tratar o problema, quando possível.
- A alopecia é a perda patológica dos cabelos, sendo classificada em tipos diferentes, de acordo com origem e grau de manifestação. Em geral, ela se divide em dois grupos: a alopecia não cicatricial, que possui diversos tratamentos e pode ser revertida; e a alopecia cicatricial, que pode trazer danos irreversíveis ao couro cabeludo e, por isso seu efeito não pode ser revertido, porque o folículo capilar é totalmente destruído – explica Joana.
A especialista destaca que existem vários tipos de alopecias: a areata, que não possui causas conhecidas, mas pode ter sinais parecidos como queda de cabelo difusa ou em tufos. Pode gerar perda de todos os cabelos do couro cabeludo, quando recebe o nome de alopecia total, ou universal quando há também a perda dos pelos do corpo. E há ainda a alopecia traumática, ocasionada por agentes externos, como, por exemplo, o uso em excesso de secadores, químicas e chapinhas, que provocam lesões no couro cabeludo.
- Qualquer pessoa com predisposição genética pode apresentar a calvície androgenética, que tem entre seus sinais as perdas capilares constantes, afinamentos. O tratamento consiste no uso de medicamentos, tópicos, que atuam na prevenção da calvície, inibindo a perda, auxiliando no processo de melhoria da estrutura da fibra capilar e estimulando a formação de novos fios. O uso de ativos e equipamentos específicos também auxilia muito, nutrem, oxigenam e estimulam o crescimento do folículo – destaca a especialista.
Em geral, a queda de cabelos acontece quando os hormônios estão em desequilíbrio no organismo, como na puberdade, início da fase adulta e, nas mulheres na fase de menopausa, quando há maior quantidade de perda de fios. Além disso, ela está associada a outras causas que levam a perdas de cabelos, como estresse, doenças, genética, medicamentos, excesso de oleosidade no couro cabeludo.
- Fatores como deficiência de elementos como o ferro e zinco, problemas relacionados à tireoide, pós-parto e pós-cirúrgico, são aspectos que podem desenvolver uma perda de massa capilar considerável. Tratado os problemas patológicos, controlando os marcadores, se deve combater ainda o estresse oxidativo, que compromete o sistema circulatório – finaliza a dermatologista.
Como evitar a queda?
É recomendado evitar o excesso de químicas, como escovas químicas e alisamentos, que podem desenvolver processo alérgico por contato ou queimadura no couro cabeludo. Outro fator essencial é verificar as taxas hormonais, O costume assíduo de prender os cabelos (em especial se estiverem molhados) ou abusar de mega hair, porque danifica a linha frontal onde os fios são mais frágeis é um hábito que deve ser evitado.
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