Remédios para crianças: saiba os perigos de usar dosagem sem orientação médicaDivulgação

Olá, meninas!
O hábito da automedicação tem riscos específicos para as crianças. Usar remédios por conta própria ou errar a dosagem, pode trazer problemas como intoxicação e o aumento dos efeitos colaterais do medicamento. Segundo o pediatra Odilo Queiroz, os pequenos não podem receber medicação sem orientação pediátrica.
- Os pais podem achar que um determinado medicamento vai resolver, mas o risco de medicar sem conversar com o médico é grande. Ao errar a dose, os efeitos podem variar. No caso dos antialérgicos, por exemplo, podem ocorrer alteração na respiração, delírios e agitação – explica o pediatra.
Ainda de acordo com o especialista, as crianças podem reagir aos medicamentos de maneira diferente dos adultos porque seus organismos ainda não estão completamente desenvolvidos.
- As bulas dos remédios mais usados em crianças, como ferro, analgésicos e antigases, indicam que seja ministrada uma gota por quilo, sendo que essa dosagem é instável e ela pode gerar consequências como superdosagem e sintomas gastrointestinais - ressalta o pediatra.
Outro exemplo disso são os analgésicos como a dipirona, que tem uma recomendação específica na bula, mas na prática é diferente.
- A dipirona tem uma recomendação de 500 mg para cada mililitro e são indicados a ministrar uma gota do remédio para cada quilo da criança. Na bula diz que 1 ml equivale a 20 gotas e, fazendo uma conta simples, se conclui que cada gota possui 25mg de analgésico. Sabendo disso, se chega a uma parte complicada: a dose recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é de 10 a 20mg por quilo da criança. A conta não fecha. A quantidade habitual de gotas deveria ser o equivalente a metade do peso do bebê - explica Odilo.
O mesmo acontece com antigases, como a simeticona. O médico lembra que é importante ter atenção e, em casos de dúvidas, consultar o pediatra, já que a substância pode causar náuseas e constipação, caso seja administrada em altas doses.
- Chamo atenção para que entendam que, por mais estranho que pareça, existem diferentes tipos de tamanhos para as gotas, algumas sendo maiores e outras menores. É preciso avaliar caso a caso - finaliza.
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