Tudo o que você precisa saber sobre silicone nos seios e amamentação Divulgação
- O seio e a glândula mamária da mulher com silicone funcionam normalmente. Portanto, ela produz leite e consegue amamentar, com ou sem a prótese;
- Falta de leite não está relacionada à prótese de silicone e amamentação;
- Para colocar a prótese de silicone, o médico não precisa mexer na glândula mamária e nem nos ductos. Afinal, ele faz a incisão e insere o silicone por trás do tecido glandular.
Quem tem silicone não pode amamentar?
Na maioria dos casos, o silicone não causa problema, nem impede a amamentação porque não costuma alterar a estrutura da mama, apenas o tamanho e o formato. Isso, no entanto, se a prótese foi colocada pela base da mama ou pela axila. Se ela for colocada pelas aréolas, os ductos mamários (canais que levam o leite das glândulas até o mamilo) podem ser atingidos. A cicatriz formada ao longo do trajeto para colocação da prótese atravessa a glândula mamária, alterando a continuidade dos ductos. Isso quer dizer que não afeta a produção de leite, mas a passagem dele das glândulas para o mamilo.
O silicone “contamina” o leite materno?
Um dos mitos que mais preocupa as futuras mamães. Afinal, elas querem proporcionar o melhor alimento, o mais saudável, para seus bebês. Porém, esse é um mito sem fundamento. Em primeiro lugar, porque o silicone não “contamina” nenhum tecido do organismo e nem o leite produzido. O silicone usado nos implantes mamários é completamente diferente do silicone industrial. Ele é feito com um elastômero altamente tecnológico, biocompatível e que não libera resíduos para o organismo. Portanto, esse risco não existe. Além disso, o silicone é colocado por trás da glândula mamária. Em outros casos, ele fica até mesmo atrás do músculo.
Incisão inframamária: é um corte realizado abaixo da mama, na prega inframamária. É a mais realizada e proporciona o máximo de acesso para a dissecção precisa e colocação de um implante mamário. Muitas vezes é a técnica preferida para introdução de implantes de silicone em gel. Outro benefício é descola-se exatamente o espaço necessário para a colocação dos implantes mamários, não havendo o risco de as próteses poderem deslocar-se com a cicatrização ou com o tempo. Incisão axilar: A incisão axilar é uma técnica que coloca o implante de silicone através da região das axilas, abrindo-se um túnel de dissecção até a região das mamas, preparando espaço o suficiente para a colocação dos silicones. A vantagem da técnica é que ela permite a colocação de implantes sem cicatrizes visíveis nos seios.
É bastante normal que a pele fique flácida após a amamentação. As glândulas que produzem leite armazenam uma relativa quantidade do líquido na mama, fazendo com que a pele estique. Ao final do processo, todo o líquido seca e os seios tendem a ficar menos firme. Com o silicone não é diferente. Algumas técnicas, no entanto, podem amenizar esse efeito. As próteses colocadas atrás dos músculos sedem menos do que as colocadas embaixo da glândula, pois são mais sustentadas pelo corpo. Embora não seja uma obrigatoriedade, após o período de amamentação, é possível trocar a prótese ou retirar parte da pele flácida. Em alguns casos, colocar um implante maior já é suficiente. Já em outras situações, é necessário retirar parte da pele.
Você não pode colocar silicone enquanto estiver amamentando?
Realmente não se pode colocar silicone enquanto está amamentando. Em primeiro lugar, é inviável conciliar a recuperação da cirurgia com a amamentação. Quem já amamentou sabe que o bebê suga com força, seria doloroso e os tecidos da mama precisam de um tempo para a cicatrização. Além disso, durante a amamentação a mama está com tamanho e forma diferentes do comum. Colocar silicone nesse momento levaria a um equívoco relacionado ao tamanho e até mesmo ao tipo de cirurgia. Depois que a mulher para de amamentar, é preciso esperar entre 3 a 6 meses para que a mama volte ao tamanho normal e tenha os hormônios estabilizados.
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