A deputada ZeidanDivulgação
Sou filha de nordestinos, nascida na Baixada Fluminense e comecei na política como militante. Essa origem de luta nos movimentos comunitários e populares me fez chegar até as pautas das mulheres, que são temas que eu tenho interesse e muito respeito, e por isso me dedico tanto para valorizar e proteger as mulheres.
Infelizmente, em nossa sociedade, as mulheres ainda enfrentam muitas dificuldades e desigualdades que já deveriam ter sido superadas. As mulheres precisam de leis específicas para proteger seus direitos, então me dedico a defender os direitos de todas.. Se há mulheres sendo deixadas para trás, toda a sociedade perde.
Como foi o começo desse trabalho?
Comecei a me interessar por política ainda na juventude, como ativista do movimento de mulheres, num grupo na Baixada Fluminense. A atuação com mulheres me abriu os horizontes sobre todas as formas de violência e opressão a que estamos sujeitas, seja na política, na vida profissional, nos relacionamentos afetivos ou até na vida acadêmica.
Como jornalista e psicóloga, sempre empreguei todos os meus conhecimentos na construção de uma sociedade mais justa, onde mulheres e homens sejam valorizados e tratados de forma digna.
Como você é com a família e com os amigos?
Eu amo minha família, meus filhos e netos. É um prazer estar reunida com eles e participar das suas ações e descobertas. Acho que a alegria de toda mãe é ter uma família legal, que te apoiem e que você também possa acompanhar e apoiar. Tenho dois filhos e dois netos.
Sou muito amiga dos meus amigos e também e adoro estar com eles. Adoro estar na casa das pessoas, poder trocar idéias, conversar e me divertir.
Na política a gente aprende muito a ouvir o outro e isso eu trago das minhas relações com a família e os amigos.
O que ainda precisamos fazer para acabar com a violência contra a mulher?
Os espaços de atendimento às mulheres são muito importantes e não podemos abrir mão deles. Ao contrário, precisamos que sejam valorizados, que tenham uma equipe multiprofissional bem capacitada e que possam atender cada vez mais mulheres. Ano passado aprovamos a Lei 9235/21, que estabelece as Diretrizes para o Atendimento de Mulheres em Situação de Risco e Violência no Estado do Rio de Janeiro, de minha autoria. Essa lei já pode e deve ser aplicada em todas as cidades do estado. Entre as diretrizes que lei menciona está, por exemplo, o atendimento prioritário, especialmente de natureza médica, psicológica, jurídica e de assistência social, de modo interdisciplinar e intersetorial, às mulheres em situação de violência.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.