A jornalista Yasmin BachourDivulgação

Nascida em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, o nosso mulherão de hoje esbanja carisma nas tardes da TV Band. Começou como estagiária na emissora e hoje, aos 31 anos, apresenta o Jornal do Rio. Formada em jornalismo e pós-graduada em direito penal, atuou como repórter, foi trainee e desde criança sonhava em ser jornalista. Vamos conhecer um pouco mais sobre essa profissional que puro sucesso.
Linda, simpática e talentosa, Yasmin contou um pouco sobre a sua rotina e a trajetória na carreira. A apresentadora deixou ainda um importante recado pelo fim da violência contra as mulheres: “As mulheres precisam ter coragem. Não devem se calar nunca. Os homens são acostumados a consumir mulheres. É inadmissível aceitar esse tipo de prática que condena mulheres e até meninas”.
Como decidiu entrar na profissão?
Desde pequena, sempre gostei de ler, escrever e contar histórias. Pegava o controle da televisão e ficava na frente da TV falando para meus pais as notícias. Nunca me vi fazendo outra coisa a não ser jornalismo. Ser repórter é minha paixão, viver cada dia uma história. É muito gratificante dar voz a quem precisa, poder ajudar, cobrar, buscar pela verdade, mostrar a realidade, lutar. Amo ter esse instinto de correr atrás da notícia, de apurar, tendo sempre a verdade como direção.
Uma curiosidade sobre você?
Sou muito emotiva e chorona (risos). Por fora, casca grossa, mas por dentro, uma manteiga derretida. Quem me conhece sabe, sou viciada em academia, se falto um dia, me sinto mal. Não pelo físico, mas pelo bem estar mesmo. Gosto muito também de assistir séries, ler. Nas horas vagas gosto de um bom vinho, de curtir um restaurante. Amo viajar, conhecer novas culturas.
Quais seus sonhos e os próximos projetos?
Viver um dia de cada vez, sem pressa. Ainda tenho muita estrada pela frente. Um dos meus maiores sonhos, que era apresentar um dia o Jornal da Band para todo o Brasil, foi realizado. Confesso que vontade de apresentar mais vezes ou até, quem sabe, viver uma experiência como correspondente internacional?! É sempre uma caixinha de surpresas, estou aberta a todas as oportunidades e desafios.
Como você é com a família e os amigos?
Muito apegada. Valorizo muito cada momento juntos. Quero sempre proteger e cuidar. Quero estar sempre perto.
São tempos muito difíceis para as mulheres. Recentes casos de estupro e violência tiveram grande repercussão. O que precisamos para acabar com esses casos?
As mulheres precisam ter coragem. Coragem para denunciar, coragem para enfrentar. Não devem se calar nunca. Os homens são acostumados a consumir mulheres. A violência contra a mulher, seja ela qual for, física ou verbal, é uma grave violação dos diretos humanos. O impacto devastador da violência contra a mulher traz consequências físicas, mentais. Afeta de forma devastadora o bem-estar das vítimas e prejudica suas relações sociais. Nada justifica qualquer tipo de violência, nenhuma mulher ou menina merece ser tratada de forma desonrosa e todo ser humano tem direito à segurança e justiça. É inadmissível que continuemos a aceitar esse tipo de prática que condena mulheres e até meninas.
Iniciativas de prevenção da violência contra a mulher são aplicadas continuamente, mas muito há que se fazer para produzir efeitos positivos em nossa sociedade. A solução para a violência está entre diversos fatores da segurança e da política do Brasil, que precisa ser melhorada para resolver esse problema que piora a cada dia.
Pode deixar um recado para todas as mulheres?
Sejam fortes e corajosas e jamais permitam qualquer ato de agressão. Denunciem. Juntas somos mais fortes!