Uma boa opção para evitar a deficiência de vitamina D é através de suplementos ou alimentosReprodução

Olá, meninas!
Quando chegamos na faixa dos 50 anos o corpo feminino começa a passar por grande mudança: a menopausa, processo causado pela redução da produção de hormônios. Com isso, a mulher passa a sentir vários sintomas, como ondas de calor súbitas, suores intensos, alterações de humor e secura vaginal, entre outros. Neste período, o organismo feminino experimenta não só alterações na redução de hormônios, mas de micronutrientes como a vitamina D.
Produzida pelo corpo humano, principalmente por meio da exposição solar, a vitamina D é essencial em todas as fases da vida. E na menopausa não seria diferente. Mas quando falamos nela, o primeiro problema que lembramos é a saúde dos ossos. Isso porque a menopausa aumenta as chances do surgimento da osteoporose, condição na qual os ossos se tornam frágeis, porosos e quebradiços. Isto pode levar a fraturas, especialmente do quadril, da costela e do colo do fêmur.
- A vitamina D atua diretamente no controle da quantidade de cálcio e fósforo do organismo e, quando em baixa quantidade, pode acarretar diferentes patologias, como é o caso da osteoporose. Em decorrência disso, a suplementação da vitamina D, em conjunto com o tratamento de reposição hormonal, é uma alternativa bastante recomendada para a prevenção da osteoporose. Mas a deficiência deste nutriente nesta fase da vida da mulher não afeta apenas os ossos - afirma o médico Odair Albano, ginecologista obstetra e consultor em saúde.

Outro sinal de carência de vitamina D em mulheres pós-menopausa é a perda acelerada da massa muscular e a fraqueza dos músculos aumenta o risco da perda do equilíbrio e quedas, principalmente entre as pessoas idosas. Bons níveis de vitamina D e atividade física de resistência ajudam a manter a massa muscular.
- A vitamina D tem sido estudada também por seu papel no fortalecimento do sistema imunológico, por ação imunomoduladora e no tratamento de algumas doenças. É importante enfatizar que a exposição solar diária de pelo menos 15 minutos, sem uso protetor solar, pode permitir a manutenção de bons níveis de vitamina D. Vale ressaltar ainda que as pessoas não devem se automedicar, e sim buscar atendimento médico para definir a necessidade de suplementação e a dose recomendada de vitamina – destaca o médico.
Além de tomar sol regularmente, uma ótima opção para evitar a deficiência de vitamina D é através de suplementos ou alimentos que contenham a substância. Mas atenção, para obter os níveis mínimos, você tem que ingerir uma quantidade razoável deles todos os dias. São eles: óleo de fígado de bacalhau, salmão, atum, sardinhas, fígado bovino, ovos e cogumelos.
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