A consultora materno-infantil Camila Dias e sua filha HelenaDivulgação

Olá, meninas!
Considerada por especialistas um dos melhores investimentos para salvar vidas infantis, a amamentação tem lugar de destaque nos calendários do mundo todo. Entre os dias 1º e 7 de agosto, celebramos a Semana Mundial de Aleitamento Materno. De acordo com a OMS, o bebê deve receber amamentação exclusiva até o sexto mês de vida. Em entrevista à coluna, a pesquisadora e consultora materno-infantil Camilla Dias, explica os benefícios dessa ação que é um verdadeiro ato de amor entre mãe e filho.
- Amamentar os bebês até a primeira hora de vida após o nascimento pode reduzir a mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28º dia de vida. O aleitamento materno tem a capacidade de propiciar ao recém-nascido o pleno desenvolvimento e crescimento e de evitar uma série de doenças passageiras e crônicas. Além disso, o leite materno tem o poder de aumentar o quociente de inteligência da criança – explica Camila.
Mas amamentar nem sempre é um mar de rosas e, para muitas mulheres, é uma batalha diária. Eu também tive muitas dificuldades no processo de amamentação dos meus filhos e até pensei em desistir durante o primeiro mês. No entanto, consegui superar as barreiras que surgiram e hoje ajudo outras mães para que o caminho delas no processo de aleitamento seja um pouco mais fácil do que o meu – destaca a especialista.
Camilla listou ainda sete fatos importantíssimos sobre amamentação para as leitoras da coluna:
1. Os bebês até os seis meses de idade devem ser alimentados somente com leite materno;
2. É o melhor alimento que um bebê pode ter. É de fácil digestão e promove um melhor crescimento e desenvolvimento;
3. A amamentação pode continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais, complementar a alimentação apropriada;
4. Bebês que são amamentados ficam menos suscetíveis a doenças nos primeiros dois anos de vida;
5. É fundamental, para que as mães possam amamentar com sucesso, que sejam apoiadas e protegidas pelos serviços de saúde, comunidade e família;
6. Não é normal sentir dor na amamentação. A pega e posição do bebê devem ser avaliados por um profissional especializado;
7. A mulher trabalhadora pode continuar a amamentar o bebê. Ela deve amamentá-lo sempre que estiverem juntos e assim vai garantir a produção de leite. Quando necessário, essa mulher deve buscar orientação sobre como retirar e armazenar o leite.