Saiba como identificar o estresse infantilReprodução

Olá, meninas!
Todo mundo conhece aquela criança respondona, que tem ataques inexplicáveis de raiva, e é logo taxada de malcriada. Mas, em muitos casos, pode não se tratar de birra. Vocês sabiam que a agressividade é um dos sintomas do estresse infantil?
- Quando o adulto está estressado, ele lida de forma diferente, não costuma sair chutando as coisas. Mas os pequenos não têm ainda esta inibição e acabam se comportando de forma explosiva”, explica a psicóloga Cláudia Zaclis, do Instituto Serendipidade.
Outros sinais que os pequenos costumam dar quando estão sofrendo de estresse são ansiedade e insônia. E, como muitos adultos, passam a comer em excesso. Em alguns casos, as crianças também podem começar a ter gagueira, pequenos tiques e até mesmo bruxismo. Para se chegar a um diagnóstico, normalmente os especialistas observam os fatores físicos e comportamentais, já que dificilmente a criança apresenta apenas um sintoma. O mais frequente é a combinação de alguns deles.
Mesmo sem boletos e as preocupações da vida adulta, não faltam motivos para as crianças se estressarem. Um dos mais frequentes é o excesso de cobrança dos pais. Famílias que exigem sempre desempenho perfeito, não admitem falhas e que fazem questão de que os filhos só apresentem notas altas na escola e fiquem em primeiro lugar em atividades esportivas, são altamente estressantes.
- Mudanças súbitas, como a separação dos pais, o nascimento de um irmão ou a morte de alguém querido também costumam ser gatilhos para estresse. Famílias que brigam o tempo todo, são agressivas, também podem desencadear o problema. E não podemos esquecer do bullying e da rejeição na escola, outro fator importante - destaca a psicóloga Cláudia.
A especialista faz um alerta e destaca pontos importantes e ações que podem ser feitas para cada um dos casos:
Excesso de atividades ou cobranças excessivas: os pais precisam se conter e não colocar expectativas que são deles sobre os pequenos.
Separação ou perda familiar: a melhor conduta é conversar com os pequenos. A tendência de muitas famílias é fingir que nada aconteceu, tentar minimizar o problema para ver se a criança “esquece”. Mas o caminho não é este. A recomendação é que os pais busquem entender os sentimentos da criança e conversem sobre seus medos.
Nascimento de um irmão: explicar à criança que a situação mudou, mas que ela continua amada.
Bullying: é preciso uma intervenção direta, com ajuda da escola.
- Quando os pais identificam o fator estressante, diminuir as atividades, mudar a rotina, incluir mais o filho no dia a dia, pode ser suficiente. Mas, se o estresse persiste, é recomendado procurar um especialista para terapia. E nem sempre é a criança que vai ao psicólogo. Em muitos casos, são os pais que recebem orientação – finaliza a especialista.
EU sou mãe e sei como ficamos aflitas quando nossos filhas enfrentam algum problema. Um fator importante nesse contexto é o amor dos pais pelas crianças. Os pequenos que passam por estresse precisam ser acolhidos e muito amados. Os pais devem buscar ajuda quando for necessário e garantir que o crescimento da criança seja saudável.
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