Estudo revela que uma das causas é baixa cobertura vacinal entre menores de 5 anosReprodução

Olá, meninas!

Mesmo considerada por especialistas como a principal estratégia de proteção contra muitas doenças, a taxa de vacinação ainda não conseguiu chegar aos níveis considerados ideais. Na última década, esse índice vem caindo muito e não alcança o patamar de 90% de cobertura desde 2012.
Os dados motivaram o Ministério da Saúde a anunciar uma série de medidas para melhorar os índices de vacinação nas cidades. São estratégia para aumentar as coberturas de vacinas contra: poliomielite, covid, febre amarela, além das vacinas tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, entre outras.
- Nunca é demais reforçar que a vacinação é uma das principais formas de proteção contra inúmeras doenças. Com a pandemia, é fundamental voltar as atenções também paras outras possibilidades de exposição aos riscos de uma imunidade comprometida. Hoje, por exemplo, estamos vendo casos de sarampo sendo registrados no Brasil. Há o paciente não vacinado que contraiu poliomielite nos Estados Unidos e correndo riscos de ficar com sequelas graves pelo resto da vida – explica a médica infectologista Luciana Campos, do Grupo Sabin.
A especialista destaca que regularizar a carteirinha de vacinação das crianças é um gesto simples e um ato de amor, mas os adultos também devem manter o esquema de vacinação completo.
- As vacinas são desenvolvidas e testadas em faixas etárias específicas, o que atesta a segurança e eficácia dos imunizantes. Manter-se imune é um gesto de autocuidado e empatia. Quando cuidamos da nossa proteção, também assumimos o compromisso social de proteger as pessoas ao nosso redor – explica Luciana.
Descobertas há mais de 200 anos, as vacinas são desenvolvidas e atualizadas todos os anos para conferir eficácia e manter a população protegida de vírus e bactérias que afetam seriamente o corpo humano. A causa mobiliza as iniciativas do setor a estruturarem ações voltadas para a imunização de pessoas de todas as idades.
A médica destaca as vacinas que não podem ficar de fora do calendário de imunização:
Crianças: “Para as crianças, além das já famosas BCG ID, hepatite A, poliomielite, influenza, febre amarela e varicela, é importante aplicar as vacinas da hepatite B, a DTPa (para prevenir difteria, tétano e coqueluche), a tríplice viral (para prevenção de sarampo, caxumba e rubéola), a haemophilus influenzae B (que protege de doenças causadas pela bactéria responsável por meningites, pneumonias e otites), vacina contra rotavírus, pneumocócica conjugada, meningocócicas conjugadas ACWY/C, meningocócica B”, detalha.
Adolescentes e adultos: “A tríplice viral é fundamental para prevenir sarampo, caxumba e rubéola. Também são importantes as doses para prevenção das hepatites A e B, varicela, febre amarela, a DTpa, (que previne difteria, tétano e coqueluche), e a meningocócica conjugada ACWY, além da HPV, da pneumocócica 13 e a da gripe”.
Gestantes: “Público prioritário, as gestantes também têm um calendário especial, que conta com a tríplice bacteriana acelular do tipo adulto dTpa, recomendada para todas as grávidas para proteção do bebê contra a infecção pela bactéria Bordetella pertussis, causadora da coqueluche. Além disso, são importantes as doses contra a hepatite B e influenza”.
Idosos: “Para este grupo, é essencial influenza, pneumocócicas, herpes-zóster, tríplice bacteriana acelular do tipo adulto”.