5 erros comuns na introdução alimentar das criançasReprodução
Essa prática é incorreta, pois não estimula os movimentos de mastigação da criança. Ao visualizar as diferentes texturas e sabores dos alimentos, o bebê vai tendo novas experiências e um interesse maior pela comida.
Segundo a fonoaudióloga, o alimento deve ser amassado ou cortado em pedacinhos (o chamado método BLW, do inglês "Baby-led weaning", ou desmame guiado pelo bebê). Quanto mais prolongada for a alimentação pastosa, maior pode ser a dificuldade da criança desenvolver o paladar e aceitar outros tipos de alimentos.
O ideal é que os pais ofereçam apenas refeições com alimentos representantes seguintes grupos: proteína animal, leguminosas, tubérculos e cereais, legumes, verduras e frutas. Procure evitar papinhas artificiais, embutidos, frituras e alimentos com sal. Os doces também devem ser evitados até os dois anos de idade. As papas naturais de frutas e as papinhas naturais salgadas são as mais indicadas. Para temperar opte por ingredientes naturais e se precisar usar óleo, procure os vegetais, como óleo de canola, soja ou milho, mas também, sempre em pequena quantidade.
A criança deve estar bem posicionada, de preferência na cadeirinha de alimentação, pois a partir dos seis meses, ela já tem a capacidade motora de sustentar o tronco e de aproximar com as mãos os alimentos até a linha média da boca. Existem exceções, como no caso de bebês que tenham atraso no desenvolvimento e, neste caso, algumas adaptações devem ser feitas na cadeira de alimentação com o auxílio de um terapeuta para que a criança fique bem posicionada nas refeições.
O momento da refeição deve ser prazeroso, por isso os pais não podem castigar a criança por não querer comer ou oferecer uma recompensa, caso coma tudo.
A criança não deve ser estimulada a se alimentar com celulares, tablets, televisão alta ou outros aparelhos eletrônicos. Procure manter um ambiente disciplinado e tranquilo.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.