Projeto das barcas em Caxias segue sem previsão de entrar em operação
Nova licitação do sistema de transporte deve ocorrer nos próximos meses
Por O Dia
Duque de Caxias - Um sonho muito distante (ainda) de virar realidade. O projeto das barcas com a ligação do trecho Duque de Caxias x Praça XV segue sem previsão de entrar em operação. O atual contrato de concessão das barcas termina em fevereiro de 2023 e a CCR (atual empresa que administra o sistema) já manifestou publicamente não ter interesse em continuar com a prestação deste serviço - mesmo tendo a opção de renovação automática por mais 25 anos. Diante deste cenário, o governo do estado do Rio teria prometido nova licitação até dezembro deste ano, já que 2022 seria ano eleitoral.
Ou seja, este seria o momento de acontecer audiências públicas para modelagem do novo modelo de concessão e a chegada da nova concessionária. O que não vem ocorrendo.
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Em 2015, a Firjan chegou a mapear a viabilidade de 11 ligações potenciais na Região Metropolitana. Posteriormente, divulgou um estudo que analisa os prejuízos dos engarrafamentos para a economia estadual e também para o morador da Região Metropolitana. Pela Baixada, uma solução seria a ligação das barcas do trecho Praça XV x Duque de Caxias. As barcas em Caxias são uma alternativa de transporte a pistas como Avenida Brasil e Linha Vermelha e aos trens da SuperVia, respectivamente, engarrafadas e cheios.
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Aprovado pela primeira vez em 2012, o projeto de ligação dos dois trechos chegou a ser vetado pelo ex-governador Pezão, mas a Alerj derrubou o veto. Em 2017, o Estado aceitou a inclusão no edital de concessão das barcas a obrigatoriedade da linha aquaviária para Caxias. Posteriormente, a obrigatoriedade caiu.
O que diz o governo do estado
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Através de nota, a Secretaria estadual de Transportes informou que, no momento, o Estado trabalha na contratação dos estudos de modelagem da nova licitação do sistema aquaviário.
A criação de novas linhas do transporte aquaviário necessita que estudos prévios que serão contemplados na modelagem da nova concessão para que seja verificada a viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental.