Prestação de contas da Secretaria de Fazenda de CaxiasDivulgação
A apresentação iniciou com a evolução das receitas correntes arrecadadas, ao longo dos anos 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022. Para o 1º Quadrimestre de 2022, a previsão de receitas correntes era pouco acima de R$ 1,26 bilhões e o valor foi em torno de R$ 1,23 bilhões, o equivalente a 97,81%. A porcentagem final líquida entre a receita prevista e a arrecada foi de 94,96%.
O ICMS arrecadado, até abril de 2022, ultrapassou R$ 337 milhões. O IPTU manteve a sua evolução, assim como a dívida ativa, ITBI e ISS. As transferências do Estado para o município aumentaram, inclusive, o IPVA e os royalties.
O secretário explicou o motivo da receita de aplicação financeira estar elevada, na casa dos R$18 milhões.
As transferências da União passaram de R$ 300 milhões para R$ 336 milhões, em relação ao mesmo período em 2021. Outro ponto importante foi o cumprimento dos limites constitucionais na saúde e educação de 15% e 25%, respectivamente. A saúde alcançou 22,20% ao longo do 1º Quadrimestre de 2022 e a educação atingiu 29,61%.
O percentual de despesa líquida com pessoal sobre a receita corrente líquida ficou abaixo do limite de alerta (48,6%) com 34,52%. “Esses valores estão sofrendo uma distorção em função do recebimento de recursos advindos da venda da Cedae”, explicou o secretário de Fazenda.
Servidores, fiscais e auditores da Secretaria de Fazenda acompanharam a apresentação. Ao final, o vereador Nivan Almeida se manifestou em relação à Cootrab que presta serviços para as Secretarias Municipais de Educação e de Assistência Social e da cooperativa que atendem os médicos, dentistas, psicólogos.
“Existem algumas reclamações com relação a atrasos de pagamentos. A Prefeitura já efetuou os pagamentos a essas cooperativas? Essa prática do exercício da prestação de serviços, a Prefeitura tem algum projeto para mudar isso?”, questionou ele.
O secretário Carlos Mello foi incisivo.
“Do momento em que o processo chega à Secretaria de Fazenda até o efetivo pagamento são 48h, se não houver falta de documentos”. Quanto a área médica, Mello destacou que a Secretaria de Saúde tem autonomia na parte financeira e que esta questão deveria ser melhor explicada durante sua audiência.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.