Projeto vai incentivar o ecoturismo na Baixada FluminenseDivulgação
A Prefeitura de Duque de Caxias, representada pelo secretário municipal de Comunicação, Aroldo Brito, e pelas diretoras Marlen Maria Cabral Ramalho e Zilma Alves, da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, participou do lançamento do projeto Caminho do Recôncavo da Guanabara, que aconteceu na sede do Instituto Sinal do Vale, no bairro Santo Antônio, em Xerém.
A ideia inicial partiu de três organizações que têm como finalidade a restauração dos ecossistemas gerando, ao mesmo tempo, benefício social e econômico, o Instituto Sinal do Vale, a RPPN El Nagual e a Reserva Ecológica de Guapiaçu REGUA, que trabalham na região. O primeiro trecho, de cerca de 50 Km de extensão, foi lançado com uma caminhada de sete quilômetros, partindo da sede do Sinal do Vale, até o marco zero do Caminho do Recôncavo da Guanabara, e contou com a participação de amigos e colaboradores do projeto.
Para Thaís Corral, diretora do Instituto Sinal do Vale, esse é um momento muito importante para os municípios de Duque de Caxias, Magé, Guapimirim e Cachoeira de Macacu, que serão conectados através desta trilha.
A iniciativa desse primeiro trecho do Caminho do Recôncavo da Guanabara é do Instituto Sinal do Vale, em parceria com a RPPN El Nagual e com o Movimento Viva Água, plataforma que reúne instituições públicas, empresas privadas e organizações da sociedade civil com a finalidade de mobilizar soluções sustentáveis para o entorno da Baía de Guanabara. O Movimento Viva Água tem o apoio da Fundação Boticário, conhecida nacionalmente pelo trabalho na área da conservação da biodiversidade brasileira.
Um dos objetivos da trilha é o desenvolvimento do ecoturismo na região que, apesar das belezas naturais, ainda é pouco explorado. Outro objetivo é fortalecer um mercado de produtos agroecológicos que contribuam para restauração da floresta e sua biodiversidade. Um aspecto diferenciado dessa trilha é o histórico cultural da região. O próprio nome do percurso, Caminho do Recôncavo da Guanabara, remete a como era chamada a região a partir do século 17 e nos séculos 18 e 19, cenário de dinamismo econômico e social, com navegação abundante em rios e portos.
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