Em abril, o número de famílias com dívidas no País alcançou 67,5%
Em abril, o número de famílias com dívidas no País alcançou 67,5%Reprodução de Internet
Por O Dia
Rio - Os pequenos negócios foram bem impactados com a pandemia do novo coronavírus. Antes o fim de ano, era uma oportunidade de aumento nas vendas com as datas comemorativas. Esse fato acabou não acontecendo. Em nova pesquisa do Sebrae, 75% dos empreendedores do Estado do Rio de Janeiro relataram que as vendas foram piores que em 2019, 15% venderam mais que o ano anterior e 10% conseguiram manter seus rendimentos no mesmo patamar.
“O ano de 2020 encerrou como um ano difícil para os empreendedores fluminenses, que registraram variação negativa de -40% no faturamento em relação a 2019. A nova edição da pesquisa mostra relativa estabilidade dos indicadores em relação à edição anterior, com poucas mudanças na forma de funcionamento e faturamento, ao mesmo tempo que aponta para uma expectativa menos otimista dos empresários em relação à retomada da economia”, observa Simone Moura, analista do Sebrae Rio.
Publicidade
No último bimestre do ano passado, as empresas tiveram três datas que poderiam ajudar no aumento de receitas. O Natal foi apontado por 21% dos empreendedores como a data mais lucrativa, seguido por Réveillon (4%) e Black Friday (2%). Em relação ao período do Carnaval, 79% dos pequenos negócios relataram que as vendas foram piores do que o ano anterior, 13% mantiveram o número do ano anterior e 8% aumentaram as vendas.
Os números apresentados na pesquisa também refletem o faturamento dos pequenos negócios. Em 2020, 69% disseram que o faturamento foi pior do que o ano anterior, 12% acreditam que foi melhor, 11% não souberam responder e 7% mantiveram os rendimentos iguais a 2019.
Publicidade
Funcionamento das empresas
Seguindo os protocolos de saúde, 66% dos pequenos negócios funcionam com mudanças, 15% interromperam temporariamente o funcionamento da empresa, 13% continuam funcionando da mesma forma e 6% encerraram suas atividades. Na pesquisa foi constatado que 65% dos microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas apostam nas redes sociais, aplicativos ou internet para realizar suas vendas ou promover seus produtos. Enquanto 35% ainda não utilizam essas ferramentas.