A 32ª SRE Trade Super Rio Expofood, encerrada ontem no Riocentro, resultou em uma expectativa de negócios de R$ 500 milhões, recorde na história do evento. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira, 24, pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), co-realizadora da feira com a Base Promoções. O público também foi recorde: 56 mil pessoas participaram do evento, realizado entre segunda e quarta-feira e que reuniu 500 marcas expositoras.
“Os números mostram a relevância do setor para o desenvolvimento de negócios no estado do Rio de Janeiro. Durante os dois anos de pandemia, o segmento de supermercados cumpriu com maestria a sua tarefa de abastecer a população. Agora, mostra a sua força com os resultados recordes do evento que marcou a retomada das feiras de varejo no Brasil. Foram mais de 8 mil empregos diretos e indiretos gerados nos três dias de evento”, afirma Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ.
“Este volume de negócios inédito representa uma resposta extremamente positiva de expositores e visitantes ao primeiro evento de alimentação do país neste momento de retomada”, destaca Jeronimo Vargas, diretor da SRE Trade Show.
Pela primeira vez na história da conferência, a Super Rio Expofood contou com um espaço dedicado a negócios internacionais. O IMex Trade gerou conteúdo em palestras focadas em importação e exportação e contribuiu para a ampliação de negócios do varejo do Estado do Rio de Janeiro com o mercado internacional.
Reciclagem e renda para coletores
Além do sucesso em negócios, a feira conseguiu reciclar em média uma quantidade de resíduos plásticos equivalente a 17 mil garrafas Pet, durante os três dias de evento. Além de contribuir com a desplastificação, que é uma das bandeiras da ASSERJ, o gerenciamento de resíduos gerou recursos para o grupo de coletores que atuou no evento. A renda de cada um dos recicladores foi de R$ 200 por dia de evento.
A ação resultou na certificação da feira como evento sustentável, através do parceiro, Plastic Bank Brasil. Os detritos coletados serão encaminhados para a reciclagem, processados e transformados no chamado "Plástico Social" - que, após o beneficiamento, pode ser reintegrado em novos produtos e embalagens, como parte de uma cadeia circular de suprimentos.
“A ASSERJ é uma apoiadora da desplastificação, e esses resultados mostram que não ficamos apenas no discurso. Buscamos ações concretas que contribuam para a destinação adequada dos resíduos plásticos”, afirma Fábio Queiróz.
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