A operadora de telemarketing Débora Silva de Jesus, de 32 anos, moradora de Olaria, na Zona Norte do Rio, que ficou desempregada por seis meses, está trabalhando com carteira assinada desde julhoDivulgação
Depois de ficar por dois anos desempregado, Davidson Leonardo Soares, de 24 anos, morador de Nilópolis, na Baixada Fluminense, conseguiu ser contratado por meio de carteira assinada em maio deste ano. Antes disso, ele fazia bicos como motorista de aplicativo.
"Fui contratado como vigia na Barra da Tijuca. Esse é meu primeiro emprego com carteira assinada. Recentemente, descobri que a minha mulher está grávida. Esse emprego será muito importante nesta nova fase da minha vida. Agora, faço planos de comprar a casa própria", contou Soares.
No primeiro semestre de 2022, foram gerados 104.144 empregos com carteira assinada no Rio de Janeiro. O número representa um aumento de 55,32% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, conforme dados do Cadeg.
O estado tem hoje a menor taxa de desemprego desde o 3º trimestre de 2016:12,6%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do IBGE. De setembro de 2020 a junho de 2022, foram criados 346.748 empregos formais no Rio de Janeiro.
A operadora de telemarketing Débora Silva de Jesus, de 32 anos, moradora de Olaria, na Zona Norte do Rio, que ficou desempregada por seis meses, está trabalhando com carteira assinada desde julho. Débora conta que chegou a pedir doação de cesta básica chorando enquanto estava desempregada. A reinserção da operada no mercado de trabalho reflete de forma positiva no seu dia a dia.
"Conseguir um emprego de carteira assinada foi um alívio muito grande. Agora posso comprar comida decente para a minha casa. Cheguei a não ter o que comer e pedi ajuda chorando para conseguir a doação de uma cesta básica" disse, emocionada, Débora.
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