Por jessyca.damaso

São Paulo - A investigação do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) apontou que Marcelo Ventola, de 36 anos, é o mandante do assassinato de Moacir Bianchi, fundador da Mancha Verde (hoje chamada de Mancha Alviverde), a principal organizada do Palmeiras. Segundo reportagem da TV Bandeirantes, o suspeito de envolvimento no crime do último dia 2 de março, é o quinto na hierarquia do poder da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Ex-presidente da Mancha Verde foi assassinado e o principal suspeito é membro do PCCReprodução / Facebook

Bianchi foi assassinado com 16 tiros em emboscada no bairro do Ipiranga, na zona sul da capital paulista. Horas antes do crime, o palmeirense esteve na sede da organizada, nos arredores do Allianz Parque, onde tentou mediar um conflito interno entre a diretoria de uniformizada e dissidentes da filial Zona Sul. A polícia chegou a ir ao local após receber um telefonema anônimo

Ventola teve a prisão temporária decretada pela Justiça na última semana e está foragido. Há suspeitas de que ele esteja fora do País. O suspeito, segundo a TV Bandeirantes, tem envolvimento em crimes como assalto a bancos e a construção de túneis para roubar o dinheiro de agências. A polícia acredita que pelo menos quatro pessoas participaram da execução. Além de Ventola, outro suspeito também teve a prisão temporária decretada.

De acordo com a emissora, o possível mandante do crime tem vínculo com a diretoria da uniformizada. Membros da cúpula da torcida, atualmente chamada de Mancha Alviverde, prestaram depoimentos nas últimas semanas na sede do DHPP, como o presidente da agremiação, Anderson Nigro, o Nando.

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